Volta Redonda debate serviço de fretamento

Volta Redonda debate serviço de fretamento

Encontro reuniu representantes de centro universitário e de empresas de ônibus para regularizar a modalidade de transporte

 

Uma equipe da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana de Volta Redonda se reuniu na manhã desta terça-feira, dia 19, com representantes do Unifoa (Centro Universitário de Volta Redonda) e de empresas de ônibus do município. O encontro aconteceu no auditório da Secretaria de Planejamento, Transparência e Modernização da Gestão (Seplag), no Aterrado, e nele foram debatidas questões sobre transporte de fretamento no município, com a finalidade de atender a legislação vigente e garantir a segurança dos usuários.

 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Wellington Silva o transporte por fretamento se caracteriza por ter local de partida e local de chegada. Qualquer pessoa pode contratar uma pessoa jurídica para fazer esse transporte, a lei permite, mas existe uma série de regras a serem seguidas, para não configurar transporte público, nem clandestino.

 

“Não há impedimento para esse transporte ter mais de um ponto de coleta, mas não pode parar de ponto em ponto. Também tem que ter uma forma que garanta que todo mundo que está ali, nesse caso, é estudante. Além disso, tem a questão da idade mínima dos ônibus e a vistoria. Priorizamos a segurança e o cumprimento da lei”, acrescenta.

 

Após o debate, foram definidos alguns pontos a serem discutidos para que o serviço seja regularizado. O primeiro é o avanço da legislação que está sendo estudada pela STMU. Ela vai permitir que os centros universitários de Volta Redonda contratem diretamente o serviço de transporte com serviço regular, através do Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Barra Mansa e Volta Redonda) e as empresas.

 

“Os centros universitários poderão realizar o chamado Serviço Social do transporte dos alunos, via sistema regular que já existe, sem sobrecarregar o sistema viário. Hoje, o transporte público utiliza o cartão estudantil, mas que não é fretamento”, explicou Wellington.

 

Também foi abordado no encontro a garantia de que o serviço seja prestado para quem tem direito, de fato. Segundo Wellington Silva, o usuário tem que ser licitado e identificado. “Não pode ser qualquer pessoa, porque senão estaria entrando no serviço regular do município”.

 

Os representantes do centro universitário e das empresas de ônibus levaram as questões debatidas para uma análise junto às suas direções e se reunirão novamente com a STMU, em encontro agendado para o próximo dia 9 de janeiro.

 

Por Raphael Martiniano, com fotos de Geraldo Gonçalves / Secom VR

 

 

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