Oficina Regional "Melhor em Casa"

 

 

 

       Mais de 100 pessoas participaram da Oficina Regional "Melhor em Casa" que aconteceu nesta quinta, 06, no Centro Cultural da Fundação CSN, direcionada aos representantes dos municípios que compõem a região do Médio Paraíba, Centro Sul e Baia da Ilha Grande.  O evento, promovido pelo Ministério da Saúde (MS), Secretaria Estadual de Saúde (SES/RJ), Conselho de Secretarias Municipais do Estado do Rio de Janeiro (Consems RJ) e Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Saúde, teve como objetivo divulgar o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) aos municípios das referidas regiões que ainda não aderiram ao programa, além de reforçar aos que já aderiram a sua importância para a humanização do atendimento a comunidade.

 

       "Com esse evento encerramos o ciclo de oficinas, num total de cinco, no estado, com o intuito de potencializar a oportunidade para a ampliação do Serviço de Atenção Domiciliar - SAD", disse o Superintendente da Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde (SES/RJ), André Schimith, esclarecendo que o programa tem entre as suas principais propostas a redução da permanência de leitos e demanda hospitalar, como também o fortalecimento da Atenção Básica e do trabalho em rede.  "Com isso poderemos atuar de forma resolutiva em até 80% dos casos", completa.

 

     A Secretária de Saúde de Volta Redonda, doutora Suely Pinto, reafirmou a importância da realização da Oficina e avaliou, também, que a iniciativa do Ministério da Saúde (MS) de ampliação do SAD chega com a lógica do fortalecimento da estratégia Saúde da Família. "É neste movimento que o cuidado e a assistência se completam", acrescentou, ressaltando que a oficina atuou como um espaço de discussão e sugestões para a construção de uma rede de serviço da qual o SAD faz parte.

 

       Já o Coordenador Geral da Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde (MS), Aristides de Oliveira, enumerou os benefícios de uma pactuação em rede para o SAD que, além de garantir uma assistência integral ao paciente, garantirá a continuidade do cuidado, quando necessário, pela Atenção Básica. "É uma articulação que prevê a divisão de responsabilidades", informou, ressaltando que, atualmente a cobertura do programa no país é de 20 milhões de pessoas, com 200 Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD) implantadas.

 

      "A expectativa até 2014 é chegarmos a 1.000 equipes, com a cobertura de 80 a 100 milhões de pessoas", prevê o Coordenador, destacando o trabalho desenvolvido pelas equipes do SAD de Volta Redonda como referência nacional. Para o prefeito Antônio Francisco Neto, o SAD é um serviço de qualidade que leva mais dignidade as pessoas, principalmente pelo envolvimento das equipes da saúde. Neto acrescentou ainda que o SAD reforça a humanização e a qualidade no atendimento prestado pelo SUS.

 

MELHOR EM CASA - Em Volta Redonda, o SAD (Serviço de Atenção Domiciliar) está em funcionamento desde março de 2009, sendo credenciado junto ao Ministério da Saúde (MS) em novembro de 2011. Atualmente, estão sendo acompanhados pelo programa 122 pacientes, sendo 744 cadastrados  e desde a sua implantação.

 

      Além dos idosos, o atendimento prestado pelo SAD prioriza os portadores de doenças crônicas degenerativas agudizadas e clinicamente estáveis, as pessoas que necessitam de cuidados paliativos e aquelas com incapacidade funcional provisória e permanente, com internações prolongadas ou reinternações que demandam atenção constante. 

 

      A assistência, realizada no domicílio do paciente e mais próxima da família, é prestada por duas Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD), formada por médicos, fisioterapeuta, enfermeiro e técnico de enfermagem, e uma Equipe Multidisciplinar de Apoio ( EMAP), com fonoaudióloga, psicóloga e nutricionista. "O fluxo de acesso é através dos hospitais, que identificam os pacientes que podem ser acompanhados nos domicílios, e das Unidades da Rede de Atenção Básica (UBS e UBSF) que fazem os encaminhamentos ao programa", esclarece Marta Lúcia.

 

      Lançado em 2011, pelo Governo Federal, o projeto Melhor em Casa visa ampliar a assistência, respectivamente, na Atenção Básica e em casos de urgência e emergência no SUS. Recentemente ampliado com a possibilidade de adesão para as populações acima de 20.000 habitantes, o programa deve atuar de forma integrada as centrais de regulação, facilitando a comunicação necessária entre os hospitais, UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a equipe de atenção domiciliar da região onde mora o paciente.

 

 

 

 

 

 

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