Vigilância Ambiental
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.
Destacam-se os seguintes objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde:
• Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando disponibilizar ao SUS instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde, prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente;
• Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde;
• Intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana;
• Promover, junto aos órgãos afins ações de proteção da saúde humana relacionadas ao controle e recuperação do meio ambiente;
• Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando o fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida.
A Vigilância Ambiental é dividida em duas grandes áreas de atuação, sendo uma correspondente ao Centro de Controle de Zoonoses e outra ao controle e vigilância de agravos aos seres humanos relacionados ao meio ambiente, tais como ar, água e entre outros.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) é o setor da Secretaria Municipal de Saúde com competência e atribuição para desenvolver os serviços de controle de doenças transmitidas por vetores, agravos por animais peçonhentos e relacionados as zoonoses em geral (doenças naturalmente transmissíveis entre animais e seres humanos), além dos agravos ocorridos pelos animais e/ou ambientes habitados por estes.
Principais ações executadas: Controle de roedores; Controle de Animais Peçonhentos; Controle de Vetores; Controle do Aedes aegypti (Combate à Dengue); Controle de Reservatórios e Hospedeiros, que compreende serviços como: atendimento à denúncias de criações irregulares de porcos, apreensão de eqüídeos em via pública, vacinação antirábica de cães e gatos, programa de castração de cães e gatos e Fiscalização e Controle de Terrenos baldios além de Ações de Educação em Saúde voltadas para o controle de Zoonoses.
A Vigilância Ambiental é dividida em duas áreas, sendo a primeira responsável por fatores de riscos não biológicos, que têm como objetivo a produção de informações estatísticas facilitadoras da interpretação da dinâmica com os demais sistemas, que possibilitem a construção e identificação de indicadores de saúde ambiental.
A segunda divisão da Vigilância Ambiental é responsável por fatores de riscos biológicos (Centro de Controle de Zoonoses) que possui como competência e atribuição desenvolver serviços de doenças transmitidas por vetores, agravos por animais peçonhentos e das questões das zoonoses em geral (doenças naturalmente transmissíveis entre animais e seres humanos), além dos agravos ocorridos pelos animais e/ou ambientes habitados por estes.
FATORES DE RISCO NÃO BIOLÓGICO
Vigilância da Água
A partir de amostras coletadas em diversos pontos do município são realizadas anualmente análises da qualidade da água para: cloro residual livre, turbidez, presença de coliformes totais e fluoreto.
Vigilância do Ar, Solo e Desastres
São realizados anualmente relatórios de acompanhamento das ações de cada uma destas seções, sendo os mesmos enviados à Secretaria Estadual de Saúde, conforme pactuação. Nestes relatórios estão inseridas informações acerca do cadastro de possíveis áreas de risco à saúde do homem, ligadas a fatores ambientais.
FATORES DE RISCO BIOLÓGICO (Centro de Controle de Zoonoses)
Controle de roedores
• Visitas zoosanitárias, identificação e pesquisa de focos, identificação das espécies, determinação da área de foco, orientação à comunidade, controle químico com raticidas, avaliação epidemiológica do potencial zoonótico de roedores, interação com as unidades de saúde da Atenção Básica;
• Controle permanente em áreas comerciais e de risco de transmissão de Leptospirose, baseado em notificações da Vigilância Epidemiológica e pelo mapa hidrográfico do município;
• Desratização permanente, priorizando áreas pré-definidas (intervalo trimestral) nas áreas comerciais (Aterrado, Retiro, Vila Santa Cecília, Santo Agostinho, Amaral Peixoto) e nas áreas de risco de transmissão de Leptospirose (córregos e valões) no período pré-chuva (Setembro/Outubro), conforme informações da Vigilância Epidemiológica.
Controle de animais peçonhentos
• Visitas zoosanitárias, identificação de espécies por área, determinação de área de foco, orientação e combate (desinsetização), dependendo da espécie;
• Orientações e controle de animais peçonhentos, quanto à biologia, hábitos dessas espécies, prevenção, aplicação de produtos químicos quando necessário de acordo com avaliação técnica e captura para identificação da espécie e destino final no caso de serpentes. A maioria das solicitações é para captura de escorpiões e serpentes não venenosas.
Controle de vetores
• Visita zoosanitária, identificação de espécies por área, determinação da área de foco, orientação e combate (desinsetização), dependendo da espécie.
• Desinsetização em todo o município, priorizando escolas, creches e unidades de saúde.
Controle de Aedes aegypti
• Pesquisa de focos larvários;
• Visitas domiciliares bimestrais com orientação;
• Eliminação de depósitos e tratamento focal (larvicida), tratamento de pontos estratégicos;
• Levantamento de Índice de Infestação (LIRAa).
Além do trabalho rotineiro de visitação domiciliar, são realizadas visitas quinzenalmente em pontos estratégicos (locais com grande quantidade de criadouros) para inspeção e aplicação de inseticida.
O município adota como método oficial de levantamento do índice de infestação o “LIRAa”, onde são realizados anualmente cinco ciclos, permitindo análise das áreas a serem trabalhadas, dando mais ênfase às localidades com maior índice de infestação.
Controle de Reservatórios e Hospedeiros
• Fiscalização e controle de criações irregulares (suíno, caprinos, bovinos e etc.), observação de animais suspeitos;
• Campanhas de vacinação anti-rábica canina e felina durante o ano e posto permanente de vacinação na Vigilância Ambiental;
• Apreensão de animais abandonados de grande porte*;
• Adoção e incentivo a adoção de filhotes por pessoa interessada.
Controle da Leishmaniose Visceral e Esporotricose
São realizados exames em cães suspeitos de Leishmaniose visceral em todo território do município de Volta Redonda.
Fiscalização e Controle de Terrenos Baldios
O Decreto Municipal n° 9.164 de 21/02/2002 são vistoriados e notificados terrenos baldios.
Educação em Saúde
• Articulação com diversos setores do poder público/comunidade;
• Elaboração de material educativo (panfletos, folders);
• Atividades educativas, através de peças teatrais;
• Capacitação permanente das equipes;
• Integração com as equipes de Saúde da Família, associações de moradores, Secretaria Municipal de Ação Comunitária (SMAC) e Secretaria Municipal de Educação (SME).
Secretaria Municipal de Saúde
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