Roda de conversa aborda Consultório na Rua para Saúde Mental

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Criado em Segunda, 15 Abril 2013 08:44

Última atualização em Segunda, 15 Abril 2013 08:44

Publicado em Segunda, 15 Abril 2013 08:44

       A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda, através do Programa de Saúde Mental, realizou nesta terça-feira (dia 16), a partir das 9h, uma roda de conversa abordando o tema Consultório na Rua, uma nova possibilidade de cuidado. O evento é uma das atividades desenvolvidas pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Vila visando fortalecer o trabalho em rede e possibilitar uma maior discussão a respeito do cuidado a ser oferecido aos dependentes químicos do município.

       “As rodas de conversa realizadas pela unidade fazem parte de um projeto que prioriza discussões de temas relevantes para o momento. Constituindo-se em um instrumento de democratização dos saberes proposto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), priorizando a escuta e o encontro entre diversos segmentos da sociedade”, esclareceu a coordenadora do CAPS Vila, a psicóloga Edna Quintino. Ela informou ainda que participam dessa discussão sobre Consultório na Rua uma média de 45 pessoas, entre representações do Albergue Seu Nadim, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Projeto Gaia, Departamento de Proteção Especial/SMAC, Ministério Público, Judiciário, os serviços de saúde mental e da Atenção Básica /SMS.

      “A ideia é promover uma maior interlocução dos segmentos envolvidos para uma futura implantação deste projeto no município”, informou a coordenadora, considerando que o objetivo final dessa discussão é propiciar, ainda mais, o fortalecimento da rede de serviços em saúde mental, além da maior agilidade no atendimento, principalmente, dos pacientes usuários de álcool e outras drogas.

CONSULTÓRIO NA RUA - É uma tecnologia nova no cuidado aos dependentes químicos, através de equipe de saúde multidisciplinar, que atuará em pontos estratégicos onde essa clientela se encontra. “Utilizando uma abordagem na lógica da redução de danos se pretende, também, proporcionar o afastamento desses usuários das drogas, sem imposição, desconstruindo a ideia de que a internação seja a única saída para esses casos”, afirmou Edna Quintino.