Campanha de prevenção à Aids ganha adesão da população

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Criado em Segunda, 02 Dezembro 2013 17:13

Última atualização em Segunda, 02 Dezembro 2013 17:13

Publicado em Segunda, 02 Dezembro 2013 17:13

        As ações pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids, no último domingo, obtiveram  saldo positivo, segundo dados divulgados hoje, pela Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa DST/Aids. As atividades que aconteceram no Memorial Zumbi, na Vila Santa Cecília, contabilizaram 48 testes rápidos de HIV, sendo que todos com resultados negativos. Houve ainda a distribuição de  pelo menos sete mil preservativos (camisinhas) e folderes explicativos sobre formas de se prevenir as doenças sexualmente transmissíveis, no Memorial Getúlio Vargas.

     - Ficamos muito satisfeitos com a adesão das pessoas a nossa campanha que nos ouviram atentamente – ressaltou a coordenadora do Programa DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda, Sandra Regina Coutinho da Silva Reis, lembrando que através do tema “Para viver melhor é preciso saber”, a campanha busca incentivar a realização da testagem rápida garantindo uma melhor qualidade de vida aos portadores da doença. “O diagnóstico precoce é imprescindível para garantir a eficácia do tratamento”, completou Sandra Regina.

       A exemplo da tendência nacional, a epidemia de Aids, no município, registra aumento no  número de jovens contaminados, entre eles, os jovens homossexuais. No entanto, idosos, mulheres e heterossexuais ainda prevalecem entre os grupos com maior incidência da doença. Em Volta Redonda, até o mês passado, foram registrados 117 novos casos de HIV, número bem acima do cadastrado no ano passado, que fechou em 81 novos casos da doença.

      A faixa etária mais acometida pelo HIV são homens entre 20 e 35 anos de idade, tanto do grupo homossexual, quanto os heterossexuais. “Acreditamos que à medida que as pessoas vão se conscientizando sobre a importância de se realizar o teste do HIV vamos detectando novos casos da doença, elevando com isto as estatísticas”, explicou Sandra Regina, lembrando que as campanhas são grandes aliadas na luta contra o preconceito e na orientação sobre a importância da prevenção à doença e o uso do preservativo.    

       Outro fator considerado responsável pelo aumento no número de novos casos do HIV entre jovens é o uso de drogas e até mesmo o consumo de álcool. “Os jovens ficam vulneráveis e acabam praticando sexo desprotegidos contribuindo desta forma para a transmissão do vírus HIV, como também de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, hepatite, entre outras”, concluiu Sandra Regina.