SMS promove segunda etapa de reunião para apresentar cenário da dengue em Volta Redonda
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- Criado em Quarta, 04 Março 2015 17:14
- Última atualização em Quarta, 04 Março 2015 17:14
- Publicado em Quarta, 04 Março 2015 17:14
Encontro será às 17h, com diversos segmentos da sociedade, no auditório da PMVR
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza nesta quinta-feira, dia 5, a segunda etapa da reunião com diversos segmentos da sociedade civil organizada, cujo objetivo é apresentar o cenário da dengue em Volta Redonda e nas demais cidades da região. O encontro visa ainda promover à adesão dos participantes à Campanha dos 10 minutos contra a Dengue. A reunião acontece às 17h, no Auditório da Prefeitura, e marca mais uma das ações que integram o Plano de Contingência para o município voltado a três linhas de atuações: Assistência, Controle do Vetor e Mobilização Social. As ações do plano são monitoradas pelo Comitê Técnico da Dengue, constituído por representantes de setores estratégicos da Secretaria, que se reúnem semanalmente.
“A nossa cidade está em estado de alerta contra a dengue. Realizamos estas reuniões para traçarmos estratégias, visando o controle mais efetivo do Aedes aegypti através de ações simples que podem ser inseridas no cotidiano das pessoas para evitarmos uma possível epidemia da doença”, destacou a secretária municipal de Saúde, Marta Magalhães. A declaração da secretária é motivada pelo resultado do último LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) realizado em Volta Redonda, entre os dias 05 e 15 de janeiro, em todos os bairros da cidade. A amostragem revelou um grau de infestação de 2,4%, índice considerado de médio risco, acima do estipulado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.
AÇÕES – Em função do resultado dessa amostragem, técnicos da Vigilância Ambiental mantiveram as atividades intensificadas em diversos pontos da cidade, principalmente, nas localidades onde os índices de infestação pelo mosquito da dengue apresentaram índices acima do permitido pelo Ministério da Saúde. O objetivo destas ações foi alertar a população sobre os riscos do Aedes aegypti e a necessidade de se aderir à Campanha 10 minutos contra a dengue. Uma das localidades trabalhadas pelas equipes da Vigilância Ambiental da SMS, esta semana, foi o bairro Mariana Torres e localidades próximas.
No último dia 26, a mobilização reuniu moradores do Padre Josimo. E nesta quarta-feira (dia 4), atividade semelhante acontece no ginásio do bairro 249. Agentes da endemia da Vigilância Ambiental e Agentes Comunitário de Saúde participaram ainda de mutirões em diversas localidades do município, onde foram recolhidos inservíveis que possam servir de criadouros para o mosquito da dengue. Esta ação conta com o apoio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
OFÍCIOS – O apoio da população na batalha contra a dengue. Este tem sido o objetivo dos ofícios elaborados pela SMS/VR enviados às Associações de Moradores de Bairros onde os índices de infestação do Aedes aegypti apresentaram alto e médio risco. No documento a comunidade é convidada a atuar em parceria com o Poder Público.
“Essa é uma missão que a prefeitura não conseguirá cumprir sozinha, pois o mosquito da dengue continua entre nós, por se tratar de um animal doméstico”, ressalta o documento, enfatizando que este mosquito pode se reproduzir no vaso sanitário ou em um ralo de banheiro em desuso. O documento lembra ainda que pratinhos de plantas, tampinhas de garrafa, bebedouro de animais ou a bandeja da geladeira são locais que podem se tornar em criadouros do mosquito. O município convida ainda a população realizar tarefas caseiras como limpeza das caixas d’água, manter os quintais limpos, eliminando vasilhames, panelas velhas, latas, pneus, entre outros objetos que podem servidor de criadouro do mosquito.
FATO – O mosquito da dengue tem autonomia de voo curtíssima: costuma circular num raio entre 50 a 100 metros de onde nasceu. No ofício, enviado aos bairros, a SMS lembra que esses locais geralmente podem ser cantos escuros e quentes, localizados dentro das residências.
“O mosquito pode estar próximo as pernas, debaixo da mesa, armários, camas”, lembrando que o município já enfrentou cinco epidemias, onde as pessoas adoeceram, lotando postos de saúde e hospitais. Na ocasião, casos graves da doença, inclusive com risco de vida, também foram detectados.
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