Mobilização contra a Dengue reúne moradores do Verde Vale

 

 

 

 

 

 

 

 

     Embora não haja nenhum caso  de notificação por dengue registrado no bairro Verde Vale, as ações de prevenção, orientação e eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti, realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda, na localidade, junto à comunidade,  são intensas. No último  sábado, dia 16 de janeiro, 45 agentes de endemias e voluntários, entre eles membros do SOS Vida, da Cruz Vermelha, passaram o dia em atividades educativas com moradores.

    Durante a caminhada pelas ruas do bairro, agentes orientaram moradores sobre a importância de se eliminar possíveis focos do mosquito da dengue, que também transmite o vírus Zika e Chikungunya. O ponto de encontro do público foi em uma tenda da Vigilância Ambiental da SMS/VR, montada na Escola Municipal Othon Reis Fernandes. No local foram distribuindos panfletos informando sobre a doença, além de exposição de material educativo sobre o mosquito e seus possíveis criadouros.

    Durante a caminhada, as equipes distribuíram informativos convidando a população a aderir a Campanha 10 Minutos Salvam Vidas, onde a comunidade é orientada a destinar parte desse tempo, por semana, em atividades de eliminação dos possíveis focos do mosquito, nas residências. “Estamos conversando com a população e explicando que o importante não é o uso de repelente, mas a prática de ações que visem eliminar os possíveis focos do mosquito, que não deve nascer”, ressaltou a secretária municipal de Saúde, Marta Magalhães.

    Além deste evento, equipe da UBSF Verde Vale, se reúne dia 25, às 14, com representantes da comunidade para traçar uma nova agenda de trabalho e formas de atuação na luta contra a dengue. Para esta reunião, que acontece no CRAS Verde Vale, estão sendo convidadas Associações de Moradores do Verde Vale e bairros vizinhos, representantes de Igrejas, comerciantes, entre outros, segundo explicou a gerente da UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), Monique Dias, lembrando que a meta é atrair o máximo de moradores para este evento.

DADOS – O último LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), realizados ano passado, revelou grau médio de infestação de 1%, considerado de médio risco, de acordo com o estipulado pelo Ministério da Saúde. A amostragem voltou a chamar atenção para criadouros do mosquito da dengue, onde 39,35% dos locais propícios à proliferação do Aedes aegypti foram detectados em pratos, vasos de plantas, além de bebedouros de animais, encontrados dentro de residências.

 

    Ainda no interior dos imóveis, a amostragem revelou que 21,4% dos focos do mosquito foram localizados em depósitos fixos, como  calhas, ralos e sanitários em desusos. Depósitos de água, como latões e caixas para armazenamentos, surgem com 14,3% dos criadouros do Aedes aegypti. Lixos como materiais recicláveis e resíduos sólidos, revelam 10,7% dos locais propícios a proliferação do mosquito

 

 

 

 

 

 

 

 

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