Segunda dose da vacina contra HPV começa dia 10

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Criado em Terça, 09 Setembro 2014 15:04

Última atualização em Terça, 09 Setembro 2014 15:04

Publicado em Terça, 09 Setembro 2014 15:04

       A segunda dose da vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) começa a ser ofertada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em Volta Redonda a partir desta quarta-feira (dia 10). Todas as adolescentes que receberam a primeira dose em março devem procurar uma das Unidades de Saúde da Rede de Atenção Básica (UBS e UBSF) para serem novamente vacinadas.  A primeira dose da vacina foi aplicada em 5.605 adolescentes, que corresponde a 77,77% do público alvo, conforme dados divulgados pelo setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde.

       Meninas com 13 anos de idade foram as que mais aderiram à  vacinação contra o HPV, com 1.687 adolescentes vacinadas, somando 92,89% das adolescentes nesta faixa etária. Já as garotas com idades entre 11 e 12 anos, tiveram percentuais de adesão à vacinação, bem parecidos: adolescentes com 11 anos atingiram 71,24% do total de vacinação e com 12 anos, 71,28% de adesão a imunização contra o HPV. O setor de Epidemiologia lembra que a segunda dose da vacina não completa a proteção contra o HPV.  A adolescente deverá ainda tomar a terceira dose, cinco anos depois da primeira dose. Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses da vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do HPV.

        Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. No ato da imunização as meninas deverão apresentar o cartão de vacina. A partir do ano que vem, a faixa etária de adolescentes beneficiadas com a proteção do HPV será ampliada. Em 2015, por determinação do Ministério da Saúde, deverão ser vacinadas meninas com idades entre 9 e 11 anos. “Esta vacina passa a fazer parte do calendário oficial da saúde e os pais ou responsáveis devem ficar atentos aos períodos das doses que completam a proteção da menina”, ressaltou a coordenadora de Epidemiologia, a enfermeira Flávia Diogo.