Consciência Negra foi o tema da Rua de Lazer especial em Volta Redonda
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- Publicado em Terça, 21 Novembro 2017 17:05
Consciência Negra foi o tema da Rua de Lazer especial em Volta Redonda
Roda de capoeira, apresentação de maculelê e samba de roda fizeram parte da programação
Dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra. E para marcar a data, a Prefeitura de Volta Redonda realizou no domingo, dia 19, uma edição especial da Rua de Lazer, realizada normalmente, aos domingos, pela secretaria municipal de Esporte e Lazer (Smel).
Quem passou pela Radial Leste na parte da manhã assistiu a roda de capoeira, apresentação de Maculelê e Samba de Roda. "A integração das secretarias é primordial para a qualidade das ações promovidas pela prefeitura. Essa Rua de Lazer especial faz parte de uma série de ações em prol do Dia da Consciência Negra, promovida e apoiada pela prefeitura. Tivemos na programação, diversas ações também no Memorial Zumbi, que teve uma semana inteira destinada à data", destacou Samuca Silva.
O evento contou com a presença da Mestre Marciana e da Associação de Capoeira Angola Nagô. "A gente fica feliz de poder participar desses eventos, pois realmente vemos que a prefeitura está abraçando os movimentos de origem afro. Esse mês é o mês do Zumbi dos Palmares, então todas as apresentações que fazemos são bem-vindas porque, dessa forma, podemos mostrar um pouco da cultura afro de forma mais abrangente à população", disse a Mestre Marciana.
A secretária municipal de Esporte e Lazer, Maria Paula Tavares, lembrou que a Rua de Lazer é um espaço implantado pela Prefeitura de Volta Redonda que promove ações pensando no lazer, na saúde e em ações de sensibilização. "Todas as ações que nós realizamos aqui na Rua de Lazer estão alinhadas com a prefeitura. Buscamos essa integração constante com as outras secretarias. Qualquer pessoa pode vir aqui no domingo praticar esportes e em datas comemorativas, como a da Consciência Negra, ainda participam de momentos de cultura e descontração", disse a secretária.
"Eu e meu marido trouxemos nosso filho de dois anos para ver a roda de capoeira. É domingo, então a gente tem que aproveitar pra passear e fazer programas diferentes e a Rua de Lazer é uma ótima opção", disse a professora Jéssica Aparecida Salgado.
A dona de casa Celia Maria da Silva, de 66 anos, está há um ano e meio na capoeira. E adorou poder participar de uma roda em um evento especial. "Eu comecei nesse grupo da Melhor Idade, na Ilha São João, e não pretendo parar nunca mais. Ajuda e muito a nossa saúde. Hoje, especialmente, me sinto lisonjeada por participar de um evento tão importante para a nossa cultura e ainda promover a capoeira", afirmou.
A Rua de Lazer acontece todos os domingos, na Avenida Antonio Pedro Costa (Radial Leste). Durante todo o domingo a rua permanece fechada para os veículos, favorecendo o acesso livre e seguro para que as pessoas possam se divertir, praticar esportes e ter momentos de lazer em família.
Por Simone Freitas, com fotos de Gabriel Borges / Secom VR
Encerramento de turma da oficina de Desenvolvimento Humano reúne 25 mulheres de Volta Redonda
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- Publicado em Terça, 21 Novembro 2017 17:15
Encerramento de turma da oficina de Desenvolvimento Humano reúne 25 mulheres de Volta Redonda
Secretaria a Mulher encerrou o primeiro ciclo de palestras para as mulheres de Volta Redonda
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos encerrou nesta terça-feira, dia 21, o primeiro ciclo de palestras da Oficina do Desenvolvimento Humano. Cerca de 25 mulheres participaram dos dez encontros que aconteceram às terças-feiras na sede da secretaria. As oficinas, que tem como objetivo dar novas oportunidades as mulheres da cidade, fazem parte de um programa piloto, do projeto Movimento Mulher, que têm como finalidade criar uma rede de mulheres. Segundo a secretária Dayse Penna, as oficinas visam oportunizar as mulheres.
“Todo esse projeto quer viabilizar e dar oportunidades as mulheres que estejam à procura de oportunidades de emprego e geração de renda. Nosso objetivo é dar voz as mulheres da cidade, e fazer com que elas se sintam motivadas para alcançar seus objetivos. O empoderamento é um dos principais objetivos”, disse Dayse.
Para a confeiteira Bruna Prado o curso foi perfeito. “A proposta desse curso era que a gente se conhecesse e descobrisse as nossas reais necessidade. Entramos pessimistas com nossas vidas e hoje conseguimos enxergar novas possibilidades. Sei do meu potencial e das coisas que posso conquistar. Aqui entramos feito um diamante bruto e estamos saindo lapidadas”,enfatizou a confeiteira.
De acordo com Djalma Magalhães, coach, o curso foi transformador. “Foi à primeira vez que tive contato só com mulheres. Realmente foi um curso que transformou a vida de todos. Impressionante lembrar como elas chegaram aqui no primeiro encontro e ver que hoje estão completamente diferentes. Elas conseguiram enxergar as possibilidades de mudança”, contou o coach.
As mulheres que participaram do curso serão monitoradas durante um período pela secretaria. “Vamos supervisionar, durante um tempo, as alunas para que elas possam ter o acompanhamento necessário e principalmente se estão conseguindo colocar o conhecimento adquirido em prática”, disse Dayse lembrando que a próxima turma será em janeiro de 2018.
“Motivador e renovador. Essa oficina me despertou para a vida. Os sonhos que até então eu sentia que estavam esquecidos voltaram a aflorar e vejo que sou capaz de conquistar tudo”, contou a professora aposentada Deise Mota, que procurou o curso para ocupar o tempo.
Por Maria Clara Sales com fotos de Evandro Freitas - Secom VR
Aterrado: De área alagada a grande Centro
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- Publicado em Terça, 21 Novembro 2017 18:09
Aterrado: De área alagada a grande Centro
Além de um comércio forte, bairro concentra universidades e a maioria dos serviços públicos
Ele nasceu de uma grande área que era alagada constantemente pelo Rio Paraíba do Sul e foi aterrada. Foi assim que surgiu o bairro Aterrado, que foi chamado de bairro da boêmia nos anos 80 pelos inúmeros bares que existiram e funcionavam até de madrugada. Atualmente é um importante centro comercial e de decisões políticas. Abriga a Associação Comercial de Volta Redonda, as sedes do poder Legislativo e Executivo (Câmara de Vereadores e Prefeitura), Ministério Público Federal, Delegacia Regional de Trabalho, polo universitário, entre outros.
O bairro Aterrado tem sido foco de ações da administração municipal para melhorar a fluidez do trânsito, incentivar as vendas no comércio (Rua de Compras) e é o único que recebeu dois pontos do ônibus elétrico do projeto Tarifa Comercial Zero. “É um bairro muito produtivo, com grande potencial comercial e, com nossas ações - pensando desde a fluidez no trânsito até a implantação da Tarifa Comercial Zero, nossa intenção é dar reforço ao comércio local e incentivar a economia, gerando emprego e renda para a população”, disse o prefeito Samuca Silva.
Às quartas-feiras, a Praça Sávio Gama, a da prefeitura, recebe a Feira de Produtos Orgânicos e, em breve, a Praça da Chaminé será o local que vai abrigar a feira. Segundo o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o bairro tem cerca de 5,5 mil moradores e foi oficializado por decreto municipal em fevereiro de 1979.
Opinião de moradores e comerciantes
Morador do bairro Aterrado, o engenheiro de produção Carlos Alberto Silva, o Beto, de 64 anos, aprova as intervenções feitas pelo poder público. “O ônibus da Tarifa Comercial Zero é um transporte moderno e que faz ligação com os centros comerciais. É maravilhoso e tem atendido à população. Estamos só esperando que tenha mais rotatividade para que mais gente possa usufruir. A proposta é maravilhosa”, disse. O veículo elétrico não polui e tem ar condicionado e acesso à internet.
Ainda pensando na questão da mobilidade urbana e na qualidade de vida, o professor Jaci Soares, fala sobre os benefícios para quem mora no Aterrado. “Nós temos transporte para qualquer local da cidade. E você pode resolver quase tudo no próprio bairro sem ter que tirar o carro da garagem”, comparou.
Os comerciantes da principal avenida do bairro Aterrado, Avenida Paulo de Frontin, gostaram do incentivo que o comércio recebeu com a Rua de Compras. “O bairro tem tudo aqui e quem o frequenta, certamente já deve ter passado pelo nosso comércio, onde estamos há mais de 40 anos. Quem não tem o hábito de vir consumir por aqui, pode conhecer por meio da Rua de Compras”, afirmou o comerciante Leonardo Dias.
O jornaleiro Marcos Fialho tem 37 anos de profissão. Ele é um dos admiradores do bairro. “O Aterrado é bom para viver e trabalhar. O bairro é grande, tem saídas de trânsito para vários outros bairros, evitando assim os engarrafamentos. O bairro merece esse apoio do poder público em novas promoções”, opinou.
O taxista Odécio Gomes Filho, de 63 anos, saiu de Angra dos Reis e veio trabalhar em Volta Redonda há mais de 20 anos. O bairro Aterrado foi o local que ele escolheu para viver. “O bairro é muito bom porque tem tudo perto, serviços de banco, saúde, supermercados, entre outros. Eu trabalho com uma cooperativa de táxis, com clientes cadastrados que são fiéis ao nosso trabalho. Sou feliz aqui”, comentou.
Valorização comercial
Uma das características atuais do Aterrado são os novos edifícios residenciais que fazem o bairro avançar na valorização comercial. Toda a infraestrutura em serviços bancários, segurança pública (Polícia Federal, Civil, Deam, PM), saúde pública e privada, diversidade de pontos de táxis e linhas de ônibus estão à disposição dos moradores.
O corretor de imóveis, José Schetine, mineiro, que chegou à Volta Redonda em 1967, com 20 anos de idade, é dono de uma imobiliária no bairro. “Eu trabalho com compra, venda e legalização de imóveis e oriento os consumidores que me procuram para fazer negócios. O bairro é centralizado, o comércio é forte e tem segurança. E posso dizer que a facilidade de acesso atrai pessoas de outros bairros e das cidades vizinhas para consumir. Ideal para quem quer abrir seu negócio”, disse, dando a dica empresarial.
Texto de José Afonso Gonçalves, com fotos de Evandro Freitas / Secom VR
Colégio Getúlio Vargas realiza II Bienal do Livro
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- Publicado em Quarta, 22 Novembro 2017 08:39
Colégio Getúlio Vargas realiza II Bienal do Livro
Alunos trocaram mais de 400 obras literárias, com participação de 120 estudantes
O Colégio Getúlio Vargas, da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre), realizou nesta terça-feira, dia 21, a II Bienal do Livro da unidade. Participaram do projeto 120 alunos do 6º e do 7º ano. O objetivo do projeto é estimular a prática da leitura. Os alunos foram convidados a participar levando livros e gibis para o colégio, estimulando a troca de obras. A bienal teve mais de 400 livros de diferentes segmentos.
Segundo a diretora-adjunta Luciana Corrêa, a primeira edição da bienal aconteceu em 2015 e, na edição desse ano, o número de participantes foi maior. “Passamos nas salas convidando os alunos a participarem do projeto. Pedimos para que trouxessem livros e gibis e demos a eles uma moeda de troca – o CGV – para que pudessem ‘comprar’ livros na bienal. O aluno que trazia o livro ganhava uma quantidade de CGV para usar durante o evento”, destacou.
Uma das idealizadoras do projeto, a professora de português Renata Lustosa Barbosa, destacou a importância do projeto. “Queremos estimular o prazer da leitura nos alunos. Estimulamos eles a trazerem obras que já tinham em casa para que pudessem ter acesso a outros livros sem gastar dinheiro. Estamos felizes com o projeto e queremos fazer agora a cada ano”, disse a professora.
Os alunos que participaram da bienal ficaram animados com a possibilidade de conhecer novas histórias. É o caso de Gabriel do Carmo Reis, de 12 anos, aluno do 6º ano. “Minha mãe sempre me incentivou a ler e eu gosto de conhecer as histórias. Trouxe mais de 40 livros e estou levando 34 obras, entre livros e gibis”, comentou o aluno.
Também aluno do 6º ano, Júlio César Santos, de 11 anos, levou para casa dez gibis. “Sempre gostei de ler gibis, conhecer as histórias, me divirto lendo. Escolhi gibis que ainda não li para conhecer novas histórias”, destacou. “Achei alguns livros interessantes pelo tema, vou levar para conhecer. Não costumo ler muito, mas quero ler mais a partir de agora”, completou Igor Matos, de 12 anos, também aluno do 6º ano.
Já o diretor-presidente da Fevre, Eduardo Dessupoio, também elogiou a II Bienal do Livro do Colégio Getúlio Vargas. “A leitura é fundamental para a formação dos alunos, já que auxilia no entendimento das questões de todas as disciplinas e nas interpretações. A bienal é um evento que visa fomentar este importante hábito junto aos nossos alunos”, comentou Eduardo.
Por Mateus Gusmão, com foto de Evandro Freitas – SecomVR
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