Suser conversa com taxistas da Avenida Paulo de Frontin sobre mudanças dos pontos de táxis

Suser conversa com taxistas da Avenida Paulo de Frontin sobre mudanças dos pontos de táxis

 Deslocamentos dos pontos para as ruas transversais

começam na segunda-feira

A presidente interina da Suser (Superintendência dos Serviços Rodoviários de Volta Redonda), Isabella de Brito, e assessores diretos do órgão estiveram reunidos com um grupo de taxistas da Avenida Paulo de Frontin, no Aterrado, e o presidente do Sindicato dos Taxistas de Volta Redonda e Sul Fluminense, Clóvis Barboza da Silveira. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 29, na sede da superintendência. O objetivo foi a troca de informações a respeito das mudanças de local nos dois primeiros pontos da avenida, a partir da próxima segunda-feira, dia 3 de abril.

Os taxistas que ficam no ponto próximo à Prefeitura Municipal até o início da via, em direção a Avenida Integração, serão transferidos provisoriamente, a título de experiência, para as ruas transversais Idalina Savgnon Cardoso e Norival de Freitas. No primeiro ponto - mais próximo à PMVR - ficam estacionados 10 veículos e no segundo, mais 16 veículos.

A princípio, ficou acertado que a Suser marcará os novos pontos com o uso de cones, para mais tarde fazer a nova pintura de estacionamento dos veículos. Os taxistas saíram satisfeitos do encontro com a direção da Suser. O presidente do sindicato, Clóvis da Silveira, deu o seu aval às mudanças. Eu venho acompanhando a discussão sobre o projeto e o considero que será bom para os taxistas e para o trânsito da cidade. Exige algum sacrifício da categoria, mas se é para melhorar o trânsito no conjunto geral das coisas, estamos apoiando e acreditando que dará certo, afirmou.

Outros dois taxistas mais antigos da praça também foram favoráveis a essas mudanças acertadas entre a superintendência e os profissionais do transporte. “O projeto de mudança é bom e considero que este é o melhor local, perto da avenida Paulo de Frontin. Se é para sair porque tem que acompanhar o progresso, vou dar um voto de confiança porque a mudança terá de ser feita pensando na melhoria para todos”, afirmou o taxista  Aluizio Duarte de Barros.

Outro taxista autônomo, Antonio Luiz da Siva, o Toninho, tem 62 anos. Destes, 27 anos na profissão. Para ele a mudança pode ser boa para o desenvolvimento da cidade. “Se é para o bom desenvolvimento do trânsito da cidade, para fluir o trânsito, acompanharei os companheiros torcendo pelo o sucesso da mudança”, enfatizou. Todos elogiaram o diálogo, o canal aberto pelo governo municipal.

A direção da Suser afirmou que essas mudanças no centro comercial do Aterrado serão também debatidas com os comerciantes da avenida nesta quinta-feira. “Nós estamos conversando, dialogando e ouvindo a sociedade sobre essas mudanças. Nada será à base da imposição e sim com bastante debate e diálogo para avançar na proposta”, definiu a presidente interina do órgão público.

As alterações de locais dos pontos de táxis fazem parte da implantação da faixa seletiva para os ônibus e do projeto Taxa Comercial Zero, da administração municipal, visando incentivar as pessoas a usar mais o transporte coletivo e incentivar as vendas no comércio.

Por José Afonso Gonçalves, com fotos de divulgação / Ascom VR

Prefeito de Volta Redonda recebe Conselho de Direitos das Mulheres

 

Prefeito de Volta Redonda recebe Conselho de Direitos das Mulheres

Samuca Silva afirmou que vai inaugurar a Casa do Conselho e que dará toda estrutura administrativa aos conselhos municipais

 

O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, recebeu no início da noite desta quarta-feira, dia 29, os membros do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres. Samuca destacou a nova forma do governo: a de diálogo. Ele falou ainda sobre a importância da participação dos conselhos nas decisões das políticas públicas municipais.

 

"Todos os conselhos municipais estavam esquecidos nos últimos anos. Por isso, estamos criando a Casa dos Conselhos, que terá toda estrutura administrativa com contador, veículo, assessoria jurídica e agentes administrativos à disposição dos conselhos", disse o prefeito, que foi acompanhado na reunião pela secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Dayse Penna.

 

Atualmente, 40% do primeiro escalão do governo municipal são formados por mulheres e em pastas importantes. "São mulheres que têm a minha confiança. Não há indicações políticas no nosso governo. São pessoas competentes em suas áreas”,destacou Samuca Silva. 

 

O Conselho Municipal de Direito para Mulheres é formado por 12 membros. Dos quais, seis são da sociedade civil e outros seis indicados pelo Governo Municipal. “Queremos que o conselho, de fato, discuta políticas públicas para mulheres. O trabalho dos conselheiros é fundamental para nossa secretaria”, comentou Dayse Penna, ressaltando que, nos primeiros três meses do ano, o número de atendimentos na secretaria triplicou em relação ao igual período de 2016. 

 

A secretária municipal destacou ainda a importância do projeto ‘Cartas’. O grande desafio da secretaria é alcançar 14 mil cartas. “Nossa intenção é alcançar as 14 mil cartas, o que simboliza 10% da população feminina da cidade. É uma meta ousada, mas possível. Se cada mulher que participar dos encontros escrever uma carta e motivar suas amigas e vizinhas a contarem suas histórias, iremos alcançar a meta. Vamos produzir uma exposição, onde essas histórias documentadas se tornarão públicas”, finalizou.

 

Por André Aquino com foto Gabriel Borges / Ascom VR

Mulheres de Volta Redonda contam com a Patrulha Maria da Penha

Mulheres de Volta Redonda contam com a Patrulha Maria da Penha

Programa visa garantir a integridade física e proteger a mulher, após a determinação da justiça

 

Volta Redonda é a segunda cidade do Estado do Rio de Janeiro a contar com o serviço do programa Patrulha Maria da Penha, que consiste em uma viatura e inspetores treinados para garantir a integridade física e proteger a mulher que está sob medida protetiva. Atualmente, a patrulha presta assistência a 32 mulheres que vivem sob risco de violência doméstica. A patrulha funciona por meio de uma parceria entre a secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Volta Redonda e a Guarda Municipal.

“Esse é um dispositivo criado pela lei Maria da Penha e busca coibir e prevenir a violência doméstica e familiar, assegurando que toda mulher tenha seus direitos fundamentais garantidos. Além de proporcionar uma vida sem violência, com a preservação de sua saúde física, moral, mental, intelectual e social”, explicou a secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Dayse Penna.

O objetivo da secretaria da Mulher, por meio da Patrulha Maria da Penha, é realizar ações que promovam o acolhimento das vítimas de violência. “A mulher pode entrar em contato com a gente através de vários canais (telefone, internet, entre outros). Estamos aqui para acolher a vítima. Os guardas que atuam na patrulha são treinados e capacitados para dar o acolhimento adequado. E nós, da secretaria, temos o dever de acompanhar e dar suporte ao fortalecimento dessa mulher. Quando a informação é passada pela Justiça, a Patrulha Maria da Penha entra em contato e oferece todo o apoio necessário”, garantiu Dayse.

Para realizar o serviço, quatro guardas municipais - duas mulheres e dois homens - fizeram uma capacitação de dois meses em Duque de Caxias / RJ. Segundo a advogada Júlia do Carmo, que presta atendimento jurídico às mulheres na secretaria, a Patrulha Maria da Penha é pioneira no auxílio a mulher.

“Para que a mulher venha até nós, ela já superou diversas barreiras. Ao todo, são apenas 28 cidades no Brasil que contam com essa ajuda para a mulher vítima de violência. É importante que a mulher se sinta acolhida aqui. Nós poderemos dar para ela o apoio emocional e os caminhos jurídicos que ela precisa seguir. Queremos que esse serviço seja ampliado para atender ainda mais mulheres”, comentou Júlia.

As visitas periódicas às residências dessas mulheres em situação de violência doméstica e familiar é feita pelos guardas municipais, e, se necessário, visitas extras também são realizadas. Para a guarda municipal, Ilça Romaneli, a falta de impunidade desestimula que as vítimas denunciem.

“A presença da patrulha protege a vítima e inibe também o agressor. A medida que as mulheres começarem a denunciar e sentir que podem confiar nas autoridades essa realidade de violência vai mudar. Quando abordamos as mulheres, a primeira coisa que trabalhamos é sua parte emocional. Temos esse dever de acolher”, contou Romaneli.

Um dos principais motivos que as vítimas apontam para não denunciar esse tipo de violência é a vergonha. Os filhos também viram moeda de troca nessa situação. Segundo uma das mulheres assistidas pela patrulha, o serviço é ótimo e sua segurança foi realmente levada em consideração. “Me casei em 96 e tive meu primeiro filho em 97. Depois que voltei para casa, meu companheiro tentou me sufocar. Após esse episódio ele me espancou, foi quando descobri que estava grávida da minha segunda filha. Fui à delegacia e denunciei. A polícia só apareceu na minha casa depois de dois anos. Acabei me calando por causa da família e dos filhos”, relatou.  

 

A vítima atendida pelo programa ainda detalhou os últimos anos de sofrimento antes de receber o atendimento da patrulha. “Em 2014 resolvi me separar oficialmente. Mas descobri que ele já tinha se separado de mim, anos antes. Depois disso, começaram as ameaças. Por fim, ele tentou usar minha filha e ameaçou nosso filho. Procurei a Casa da Mulher que me ajudou e indicou o que eu deveria fazer. Fui à Delegacia da Mulher e, na primeira vez, o policial não quis fazer o registro, porém voltei lá e uma policial me atendeu. Depois desse episódio, o juíz determinou a medida protetiva e hoje recebo a visita da Patrulha. Pretendo pedir para que continue essa medida, já que ainda não me sinto segura e essa ação mostra para ele (o ex-marido) que não estou sozinha”, disse.

Casa Abrigo também é um recurso para quem é vítima de violência doméstica

A Casa Abrigo Deiva Ramphini Rabello é um dos últimos recursos utilizados pela secretaria da Mulher para manter a integridade física e mental da vítima de violência. Atualmente, a casa abriga uma mulher, mas tem capacidade para atender até 11 pessoas. A casa tem toda a estrutura para acolher também os filhos que são vitimas dessa violência. Para a secretária, esse é um recurso que ninguém gostaria de utilizar, mas que é necessário em muitos casos.

“Gostaria que nenhuma mulher fosse obrigada a ir para lá, pelo simples fato de não ter mais para onde recorrer. Mas é um recurso que usamos para proteger e acolher essa mulher, que chega até nós em uma situação horrível. Ela é vítima e seus filhos também são vítimas dessa triste realidade da sociedade. A violência contra a mulher é praticada por alguém próximo. As mulheres que ficam na Casa Abrigo estão sendo ameaçadas por pessoas que já amaram. Existe uma ligação afetiva muito forte”, complementou a secretária.

Por Maria Clara Sales, com fotos de Yuri Melo / Ascom VR

Prefeitura de Volta Redonda realiza 3ª capacitação para o ‘atendimento humanizado ao cidadão’

Prefeitura de Volta Redonda 3ª capacitação para o ‘atendimento humanizado ao cidadão’

 

Nesta quinta-feira, dia 30, foi realizada a 3ª etapa do programa ‘Humanização no Atendimento ao Cidadão’. A palestra contou com 70 servidores de vários setores, como Saúde, Hospital São João Batista, Ouvidoria, Banco da Cidadania, Furban, IPPU, COHAB, Secretarias Municipais de Saúde, Administração e Fazenda. O evento aconteceu no auditório da prefeitura. Nas primeiras etapas o programa capacitou 140 servidores.

A palestra foi ministrada pela assessora da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Vera Nunes, e visa aperfeiçoar o atendimento aos contribuintes que procuram os serviços públicos. “Temos que buscar, cada vez mais, esta qualidade no atendimento, humanização, ser atencioso e deixar o cidadão encantado com este atendimento, fazer a diferença. E jamais devemos deixar o contribuinte sair do serviço público sem ter encontrado a solução para o seu problema”, disse Vera.

Por Ana Maria Mansur, com fotos de Gabriel Borges / Ascom VR

Prefeitura Municipal de Volta Redonda | Praça Sávio Gama, nº 53 - Aterrado | CEP: 27215-620 | Tel: (24) 3345-4444