Samuca Silva quer recursos federais para Volta Redonda

Samuca Silva quer recursos federais para Volta Redonda

Prefeito se reuniu com a superintendência da Caixa Econômica, em um encontro agendado pelo deputado federal Celso Pansera

 

O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, participou na manhã desta sexta-feira, dia 17, de uma reunião na Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, em Duque de Caxias. O encontro, agendado pelo deputado federal Celso Pansera, foi para conhecer linhas especiais de crédito, para projetos na cidade de Volta Redonda, além de conhecer programas do banco, voltados para melhorar a arrecadação da administração pública. Representantes da Superintendência do Sul Fluminense participaram da reunião.

 

"Estamos dialogando com todos para conseguirmos recursos para o município. Temos uma boa relação com o banco federal", disse o prefeito Samuca Silva, que foi acompanhado pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Joselito Magalhães, e pelo presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda (SAAE-VR), Leonardo Vidal. Participou também o superintendente da Caixa do Sul Fluminense, Walter Siqueira.

 

Na reunião, o banco federal, apresentou o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Social Básica (PMAT). Segundo a superintendência, o objetivo do programa da Caixa é apoiar projetos na administração pública municipal voltada à modernização da administração tributária e a melhoria da gestão pública, com uso de geoprocessamento  e de softwares.

 

O financiamento do banco neste programa pode chegar a R$ 20 milhões. A partir desse valor, a negociação é feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).

 

"A ideia é ampliar os horizontes com a Caixa e fazer um grupo de trabalho. A prefeitura terá todo o meu apoio em Brasília", garantiu o deputado federal. "Temos uma boa relação com a Caixa. Sabemos da importância dessas parcerias com o banco federal para termos mais eficiência na arrecadação do município", disse o prefeito, que marcou uma nova reunião de trabalho para o próximo dia 30, quinta-feira, na prefeitura, com a superintendência do Sul Fluminense.

 

Por André Aquino com fotos de Gabriel Borges / Ascom VR

Sábado de união em Volta Redonda no combate ao Aedes Aegypti

SÁBADO DE UNIÃO EM VOLTA REDONDA NO COMBATE AO
AEDES AEGYPTI

Número de casos de Dengue, Chikungunya e Zika diminuíram consideravelmente, segundo a Secretaria de Saúde

Ações de combate e controle ao mosquito Aedes aegypti e trabalhos educativos, marcaram o Dia Estadual do Combate à Dengue, Chikungunya e Zika em Volta Redonda na manhã deste sábado, no bairro Siderlândia. O prefeito Samuca Silva, que iniciou o mutirão no bairro, ao lado do deputado Federal Alexandre Serfiotis, comentou sobre a considerável diminuição das doenças causadas pelo mosquito. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, em 2017, houve 77 casos suspeitos de dengue, sendo apenas dois confirmados. Quanto a Chikungunya, sete casos foram notificados e nenhum confirmado até o momento. Zika gerou três notificações, sendo que nenhuma delas em gestante. Durante a ação, Samuca Silva também anunciou a conquista de R$ 1 milhão para a saúde de Volta Redonda, graças a indicação do Deputado Alexandre Serfiotis. "Num momento de recursos escassos, uma noticia dessas é muito bem vinda para a saúde da nossa cidade" comentou o prefeito que disse ainda: “Já estamos em março e o período mais crítico das doenças decorrentes do aedes aegypti já passou. É o resultado de um trabalho de educação e prevenção. Mesmo assim temos que continuar muito atentos e atuantes, como essa ação de hoje ”, disse Samuca Silva, que estava acompanhado também pela secretária municipal de Saúde, Márcia Cury, pelo médico Rafael Galvão e pelo vereador Paulinho do Raio X.

No ano passado, o município teve 4.127 casos notificados de dengue, sendo 466 confirmados. No caso da chikungunya foram 29 notificações; dos quais, cinco confirmados e cinco descartados. Já o zika rendeu 302 notificações, sendo 63 casos em gestantes. No caso das grávidas, grupo que faz o teste de comprovação, houve vinte casos confirmados e 36 descartados em 2016. O município também teve quatro notificações de microcefalia.

“Os dados comprovam que o trabalho de prevenção está surtindo efeito na cidade. É um trabalho de casa em casa que servidores da Saúde fazem semanalmente”, lembrou Márcia Cury

Mais de 80 agentes de saúde percorreram os imóveis do Siderlândia durante toda manhã. A escolha do local foi porque, em anos anteriores, houve um grande número de registro da doença.
“As ações de controle do mosquito são realizadas durante todo o ano no município, principalmente nas localidades onde foram detectados índices elevados de infestação”, ressaltou a superintendente de Vigilância de Saúde, Flávia Ensenãt, afirmando que essas ações, realizadas pelos agentes de endemias do município, incluem a eliminação dos focos dos criadouros do mosquito e orientação dos moradores quanto à importância da adesão a campanha dos “10 minutos Contra a Dengue”. Ela reforça que a participação da população no controle ao mosquito é indispensável para a garantia da saúde de cada família como da comunidade, já que a prevenção ainda é a melhor forma de combate à doença. “É um trabalho conjunto da prefeitura com a população”, finalizou.

A ação do Governo Municipal teve apoio da população do Siderlândia. “Sempre deixo os funcionários entrarem na minha casa. Anos atrás, cheguei a perder uma grande amiga de Minas Gerais com dengue hemorrágica. Qualquer pessoa pode ser vítima deste mosquito”, contou enfermeira Maria de Lurdes Mesquita, 46 anos.

“É muito bom esse trabalho da Secretaria de Saúde. Venho seguindo todas as orientações dos agentes. Não quero que ninguém da minha família fique doente por causa de um mosquito”, disse a assistente social Neusi da Silva Santos, 50 anos, moradora do Siderlândia.

Por André Aquino com fotos de Yuri Melo

‘Doutores da Esperança’ humaniza atendimento no Hospital São João Batista

‘Doutores da Esperança’ humaniza atendimento no

Hospital São João Batista

Ideia das visitas é a humanização hospitalar, quebrando a barreira entre os pacientes com os profissionais da saúde

 

A sabedoria popular diz que o riso é o melhor remédio. E quem tomou uma dose desse medicamento neste final de semana foram os pacientes e acompanhantes da ala infantil do Hospital São João Batista, em Volta Redonda. Lá, os membros do Grupo ‘Doutores da Esperança’ cantaram, dançaram, contaram piadas, se desdobraram para arrancar uma risada das crianças e seus responsáveis. Quem aprovou a atuação do grupo foi a dona de casa Nei Silveira, de 40 anos. Ela estava com dois filhos - um de dois anos e outra de seis - internados no maior hospital público da região. "Eles adoraram e eu também. Nesse domingo chuvoso, eles vêm para nos trazer alegria. O grupo tem que sempre vir aqui", disse a mãe de dois pacientes.

 

O grupo, ligado a ONG ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais), completou essa semana quatro anos percorrendo os hospitais públicos do Sul Fluminense. "A inspiração da criação do grupo foi do filme 'Patch Adams - Amor é Contagiante'. A ideia das visitas é a humanização hospitalar, quebrando um pouco a barreira entre os pacientes e os profissionais da saúde", explicou Carlos Anderson Pereira, de 55 anos, o Betão, um dos fundadores do grupo. Por mês, segundo ele, mais de 1,5 mil pessoas assistem às apresentações do ‘Doutores da Esperança' no Sul Fluminense.

 

O diretor-médico do Hospital São João Batista, José Geraldo de Castro Barros, aprovou a atuação do grupo e vai além, dizendo que quer que esse trabalho aconteça pelo menos uma vez por semana. Atualmente, o grupo se apresenta mensalmente no HSJB. "Queremos ampliar a atuação desse grupo e, quem sabe, criar um próprio do São João Batista. Não tenho a menor dúvida que as apresentações ajudam no tratamento das crianças. Só a presença deles melhora o clima da enfermaria",disse o diretor-médico da unidade  de saúde.

 

O ganho de alegria também é dos voluntários do Doutores da Esperança. "É uma troca. Sempre saio uma pessoa melhor depois de uma apresentação. Doar o nosso tempo ao outro também é remédio de prevenção para nossa saúde", resume a voluntária Janaína de Paula, mais conhecida como doutora De Janelinha.

 

Com o filho de sete anos internado no hospital há 14 dias, a servidora pública Rebeca Monteiro, também acredita que as apresentações melhoram o tratamento. "Eles transformam a dor em alegria e esperança", define.

 

Texto e foto: André Aquino

Academia da Vida de Volta Redonda ganha curso de Robótica

Academia da Vida de Volta Redonda ganha curso de Robótica

Durante as aulas os alunos confeccionam brinquedos eletrônicos com materiais reciclados

 

Não é todo dia que ‘jovens’, a partir de 60 anos, criam seus próprios brinquedos eletrônicos. Na Academia da Vida Oscar Cardoso, que fica no Acesso Laranja do Estádio Municipal General Sylvio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, os alunos do curso de robótica, que foi implantado esse ano, usam suas curiosidades para confeccionar brinquedos com materiais reciclados trazidos pelos próprios alunos ou pertencentes à escola. O resultado surpreende pela criatividade e por ser inovador.

As aulas acontecem às sextas-feiras, das 9h às 10h30 e contam com 20 alunos do segundo ano ou de turmas de extensão de informática. “Robótica é um curso novo. Nasceu de um entusiasmo especial dos alunos de informática que tinham pouco tempo dentro das próprias aulas para desenvolver esse projeto”, disse a diretora da Academia da Vida, Márcia Campos.

Segundo a professora dessa turma animada, Juliana Moura Rodrigues, as aulas de robótica não são como as outras, uma vez que durante a escolha de cada projeto, os alunos passam por muita pesquisa na internet e precisam utilizar a sua criatividade na escolha do trabalho que será executado. “Dou alguns sites como referência para eles escolherem os projetos. Mas eles não podem apenas copiar esses projetos. É preciso usar a imaginação e fazer alterações no projeto original e então criar os deles”, explica a professora ressaltando que é apenas uma mediadora da turma. “Na verdade, o que acontece é uma troca entre nós. Todo mundo aprende muito”, comentou.

Entre os materiais eletrônicos reciclados utilizados para a confecção dos trabalhos estão peças retiradas de manetes de videogames, vídeo cassetes, rádios, entre outros. Os alunos utilizam também material de papelaria como EVA, garrafa pet, papéis e rolos. Através das aulas de robóticas os alunos trabalham a memória, desenvolvem a criatividade, aumentam a autoestima e autonomia. No final do ano, os trabalhos serão expostos na mostra que acontece na sede da Academia.

O soldador aposentado Messias Pereira Lopes, de 63 anos, morador da Vila Brasília, e que há quatro anos frequenta a Academia da Vida, já escolheu o seu projeto. “Estou trabalhando para construir uma lâmpada mágica, que acenderá na mão de quem a pegar. Somos uma equipe composta por seis alunos, estamos em fase de pesquisa e logo partiremos para a confecção da nossa lâmpada. É tudo muito gratificante. A gente imagina o projeto, põe em prática e depois vê todo nosso trabalho dando certo no projeto pronto”, afirmou.

Outro aluno que está empolgado com as aulas é o aposentado João Alexandre Sarria, de 63 anos, também morador do bairro Vila Brasília. “Estou há três anos na Academia da Vida e já fiz quase todos os cursos. Mas esse aqui é muito especial porque gosto de criar, fico simplesmente fascinado. A inércia que eu tinha em casa passou, agora até mesmo lá eu faço minhas pesquisas”.

Academia da Vida - Os alunos da escola estão divididos entre os cursos de Português, Bem Viver, Mundo Contemporâneo II, Informática II, Arte e Teatro, Alfabetização e cursos de extensão, como o de Bem-Viver na Terceira Idade, Educação Financeira, meio ambiente e dinâmica e reflexões. 

Para fazer parte da Academia da Vida é preciso ter mais de 60 anos, no entanto 70 anos é a média de idade atual. Através dos cursos, preparados e ministrados por professores da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre), os idosos são inseridos na sociedade, aumentando a sua autoestima. Os alunos recebem um kit com material escolar no começo do curso contendo caderno, lápis, borracha, caneta e apontador. A Academia da Vida fica no Estádio Municipal Raulino de Oliveira, setor Laranja, à Rua 558, s/nº, bairro Jardim Paraíba, Volta Redonda.

Por Fátima Santos com fotos de Gabriel Borges / Ascom VR

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