Conselho Social da Cidade discute transporte e mobilidade urbana

Conselho Social da Cidade discute transporte e mobilidade urbana

Conselheiros se reuniram com o prefeito Samuca Silva para debater o assunto

 

O Conselho Social da Cidade (CSC) se reuniu com o prefeito Samuca Silva no início da noite desta terça-feira, dia 26, no Palácio 17 de Julho. No encontro, foi apresentado um cronograma de reuniões dos participantes do CSC com o chefe do executivo municipal. Nesta primeira reunião de trabalho, o principal tema foi a mobilidade urbana.

 

Samuca Silva apresentou os investimentos como, por exemplo, a emenda do Ministério da Cidade no valor de R$ 4 milhões. O recurso, resultado de um pedido da prefeitura ao governo federal, está sendo utilizado na reparação de pontos de ônibus, na aplicação de asfalto, na sinalização e na recuperação ciclovias.

 

Ele destacou que também que está sendo realizada a elaboração de Plano Municipal de Mobilidade Sustentável. E ainda: o prefeito de Volta Redonda também elencou os projetos como Tarifa Comercial Zero, que interliga os quatro principais centros comerciais da cidade – Centro, Aterrado, Retiro e Vila Santa Cecília – e a faixa exclusiva para os ônibus na avenida Amaral Peixoto.

 

“O conselho é tem o objetivo de orientar a equipe de governo nas decisões sobre a cidade, dando sugestões e apontando os possíveis equívocos. É uma grande parceria em prol da população de Volta Redonda”, destacou Samuca Silva, durante o encontro com os conselheiros, que continuou.

 

“Estamos priorizando o transporte público de massa para que os moradores deixem os seus veículos em casa. Assim, teremos uma melhora considerável no trânsito da cidade”, disse o prefeito Samuca Silva.

 

Ele citou que transformou o setor de trânsito de Volta Redonda em secretaria para, justamente, criar as políticas públicas e não apenas ações isoladas.  Além disso, o chefe do Executivo municipal determinou que o secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Wellington Silva, participe da próxima reunião ordinária do CSC para apresentar todos os projetos da pasta aos conselheiros. A reunião acontecerá no próximo dia 9, segunda-feira.

    

Por André Aquino, com foto de Gabriel Borges

Operação da STMU em três bairros interdita ônibus em Volta Redonda

Operação da STMU em três bairros interdita ônibus em Volta Redonda

Fiscalização da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana no São Sebastião, no Dom Bosco e no Candelária ainda registrou autos de infração

 

Atendendo a reclamações de moradores sobre o transporte coletivo da cidade, uma equipe da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU) realizou uma fiscalização de ônibus em três bairros na manhã desta quinta-feira (28): São Sebastião, Dom Bosco e Candelária. O saldo da operação teve quatro veículos vistoriados, quatro notificações emitidas, três autos de infração registrados e três veículos interditados.

 

“Depois das 20h, o ônibus tem que entrar aqui, mas alguns não entram. Sabem que a gente precisa do ônibus e o Dom Bosco não entra. Às vezes, eu desço lá na pista e tenho que subir. Quando não é isso, vem atrasado e tem que subir a pé. Quem trabalha, sabe que sempre atrasa”, reclamou a caixa de mercado Bruna Carvalho, que aguardava a saída do ônibus em frente ao condomínio Minha Casa, Minha Vida, no ponto final do ônibus do bairro São Sebastião.

 

No local, a equipe de fiscais interditou e retirou de circulação dois veículos para troca dos pneus, reparo dos bancos soltos, balaústres e botoeiras. Também foram geradas duas notificações e dois autos de infrações no valor de R$ 1.398 cada.

 

“A população sempre nos ajuda denunciando as irregularidades e nossos fiscais estão intensificando as operações para garantir um transporte público de qualidade. Além do contato do cidadão, nosso planejamento também prevê fiscalizações rotineiras”, explicou o secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Wellington Silva.

 

De acordo com a equipe de fiscais, no bairro Dom Bosco a operação aconteceu no ponto final localizado na Rua Hermes da Fonseca. Houve a interdição e retirada de circulação de um veículo para trocar os pneus, reparar assentos soltos.

 

A fiscalização no bairro Candelária foi realizada no ponto final da Rua Mauro Francisco Torres, onde um veículo foi vistoriado, sendo encontrado os balaustres frouxos. A empresa foi notificada a corrigir os problemas e apresentar no prazo imediato, mas o veículo não foi interditado.

 

Por Raphael Martiniano, com fotos de Geraldo Gonçalves

Escola Hilton Rocha realiza encontro de ex-alunos em Volta Redonda

Escola Hilton Rocha realiza encontro de ex-alunos em Volta Redonda

Ação da escola especializada contou com a participação de alunos do Sesi

Visando a inclusão e o fortalecimento de ações voltadas para os deficientes visuais a Escola Municipal Especializada Doutor Hilton Rocha realizou nesta quinta-feira, dia 28, o 2º Encontro de alunos e ex-alunos e amigos da escola, no Clube Foto Filatérico na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A ação contou com a participação também de mais de 60 alunos da Escola Sesi que levaram seus trabalhos do projeto ‘Novo Olhar: a diferença nos enriquece e as diferenças nos une” realizado durante o bimestre que é voltado para pessoa com deficiência visual.

Segundo Vera Lúcia Ferreira Cruz, diretora da escola Hilton Rocha, a participação dos alunos do Sesi enriqueceu o evento. “Nosso objetivo é sempre incluir o deficiente visual na sociedade. Os alunos puderam interagir e conhecer como é o dia a dia de uma pessoa com deficiência. Eles foram visitar a escola e de lá conseguiram criar maneiras para melhorar a inclusão”, disse.

A Escola Especializada Doutor Hilton Rocha fica no bairro Voldac, e atende atualmente 57 alunos com deficiência visual. Para Isabel Fumian, de 21 anos, que tem apenas 5% de sua visão, passar pela escola foi muito importante para sua independência.  “Já nasci sem a íris dos olhos e depois tive um tumor que prejudicou ainda mais a minha visão. Eu escrevia com baixa visão, fui para a escola ser alfabetizada em braile. Hoje sou professora. A Hilton Rocha é responsável por todas essas conquistas. É como se fosse minha segunda casa. Tenho minha independência graças ao que aprendi”, contou.  

A troca de informações e a aprendizagem foi o que mais chamou a atenção e despertou interesse nos alunos da escola Sesi que apresentaram aos alunos e ex alunos da escola especializadas a bengala elétrica, os jogos adaptados e uma rádionovela.

“A idéia surgiu através da vontade de conhecer as diferenças. Nossos alunos se dedicaram e trabalharam muito para aprender como é a vida do deficiente visual. Eles foram conhecer a escola Hilton Rocha, realizaram com os olhos vendados algumas atividades para vivenciar as experiências. Dentro de outras disciplinas desenvolveram os projetos. Em breve eles vão criar startup. Tudo isso através do projeto e da vontade de melhorar a vida da pessoa com deficiência visual”, contou professora de Júlia Carolina Leal, da escola Sesi.

Ao todo, mais de dez jogos adaptados foram apresentados aos alunos deficientes visuais. Além da apresentação dos jogos e dos projetos de robótica teve também uma radionovela produzida pelos alunos e uma apresentação musical com a participação das escolas.

A secretária de Educação Rita Andrade, enfatizou a parceria entre as escolas e a importância em trocar experiências. “A educação é vivencia também. O convívio entre os alunos proporciona uma troca muito importante para o crescimento educacional de ambos. A escola especializa há anos, se dedica a incluir e prepara o deficiente visual para a sociedade, não apenas alfabetizando, mas cuidado da sua autonomia e essa atividade fomenta ainda mais esse contato e socialização”, disse.

De acordo com as alunos da escola Sesi, Gabrielly Almeida e Isadora de Sá, ambas com 13 anos,  participar das atividades fez com que a turma mudasse a visão sobre o assunto.

“Nós aprendemos muito sobre a importância de adaptar as coisas para as pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência. Hoje a gente consegue enxergar todas essas ações e tentar mudar e incluir. Ficamos muito impressionados com a independência da pessoa com deficiência visual e também queríamos colaborar por isso trabalhamos nas aulas forma de melhorar a vida desse pessoa”, contaram.

O prefeito Samuca Silva, destacou a educação é a melhor forma de incluir.“Através da educação podemos mudar, essas atividades são muito relevantes para a cidadania dos alunos. Essa troca de experiências ajuda no crescimento de todos. Fiico muito feliz em saber que essa parceria deu certo e que pode futuramente ajudar ainda mais a pessoa com deficiência visual”,falou.

Por Maria Clara Sales com foto Geraldo Gonçalves

Caminhada no Siderlândia reforça o combate ao trabalho infantil

Caminhada no Siderlândia  reforça o  combate ao trabalho infantil

Profissionais das secretarias municipais, Conselho de Defesa dos Direitos da Crianças e Adolescentes e moradores foram às ruas do bairro protestar

Na manhã desta quarta-feira, dia 27, mães, profissionais das secretarias municipais de Ação Comunitária, Saúde, Esporte e Lazer, Coordenadoria Municipal da Juventude, Fundação Beatriz Gama, Centro POP, Abrigo municipal, e moradores do bairro Siderlândia, fizeram uma caminhada pela principal avenida do bairro, até a Rua 10, em frente ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do Siderlândia para chamar a atenção de todos contra o trabalho infantil de crianças, carregando cartazes contra a exploração de menores.

O vice prefeito Maycon Abrantes, presente à caminhada, comentou o ato público na via: “É importante denunciar a exploração da mão de obra infantil e buscar essa conscientização da sociedade,  porque o local de criança é dentro das escolas, brincando e estudando. Em Volta Redonda, o governo do prefeito Samuca prioriza o combate a qualquer tipo de violência contra as crianças”, frisou.

 A diretora do Departamento de Proteção Especial da Smac, Larissa Fagundes, afirmou que o dia 12 de Junho é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, e que várias atividades foram realizadas nos Cras, Unidades de Saúde e escolas do município.

“Durante todo o mês de junho fizemos diferentes atividades com crianças e adolescentes para marcar a data, ampliar a conscientização nas comunidades contra o trabalho infantil. E conseguimos um bom retorno dessas crianças envolvidas no projeto de conscientização. No ano que vem queremos ampliar o trabalho junto às escolas“, explicou Larissa.

A presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente, Adriana de Paula Amorim Resende, reforça a proibição na legislação brasileira contra o trabalho infantil:

“Com exceção do menor aprendiz com menos de 18 anos, a CLT e o Estatuto da Criança e Adolescente estabelecem as condições que o trabalho é permitido no primeiro emprego. Mas é nosso dever combater trabalhos forçados, a servidão por dívidas, a exploração sexual, a pornografia, o recrutamento militar para conflitos armados e todos os tipos de trabalho que podem oferecer riscos físicos e a saúde de crianças e adolescentes. A criança não trabalho, ela dá trabalho e temos que cuidar delas, protegendo-as”, frisou.

A mãe Andressa Nunes Nogueira, com o filho Mateus Nogueira de 2 anos elogiou a ação: “Todos tem que abraçar a causa no combate a exploração infantil”, disse. O morador José Gomes, 68 anos, concluiu: “Criança não pode trabalhar, tem que brincar e estudar para ter um futuro melhor”, comparou.

As atividades envolveram roda de conversa, vídeos, distribuição de tirinhas  abordando o tema, contando com a participação dos CREAS (Centros de Referência Especial de Assistência Social), Unidades Básica de Saúde da Família do Siderlândia e Jardim Belmonte, Cras Santa Cruz,  escolas municipais (Barquinho de Papel e E. M. Wandyr de Carvalho, João Paulo I), Kartodromo de Volta Redonda, os serviços de convivência dos Cras, entre outros. Depois da caminhada, o grupo de idosos da melhor idade participaram de exercícios em frente ao Centro Integrado de Saúde  Vereador José Domingos de Macedo, na Rua 10.

A coordenadora do Cras Siderlândia, Viviane Piller, destacou que durante todo o mês foram feitas as ações que lembram o dia 12 de junho para o combate ao trabalho infantil. Ela citou ainda a inclusão social feita pelo Kartodromo, que recebeu, gratuitamente, 100 crianças da comunidade no projeto Piloto Cidadão.

 A psicóloga do Centro de Referência do bairro, Eliete Barbosa, disse que o êxito foi alcançado com a caminhada: “O importante é alertar, chamar a atenção das pessoas para que isto não aconteça, o trabalho infantil. A caminhada é uma ferramenta de conscientização da sociedade”,  comparou.

 Texto de Afonso Gonçalves com fotos de Geraldo Henrique

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