Equoterapia beneficia 120 alunos da educação especial

Equoterapia beneficia 120 alunos da educação especial

Tratamento acontece duas vezes por semana e conta com o auxilio de oito cavalos

 

Em Volta Redonda, para atender os alunos da educação especial de forma integral, a adminstração municipal disponibiliza a equoterapia como método terapêutico e educacional.  Atualmente, 120 alunos com deficiência física, mental e ou transtorno global do desenvolvimento matriculados na rede regular, são atendidos através de uma parceria entre a prefeitura e o Recanto da Equoterapia, no bairro Bom Bosco, através da secretaria de Educação (SME). A atividade, que utiliza cavalos, tem como objetivo melhorar e desenvolver os alunos nas áreas da saúde e da educação.

 

De acordo com a secretária de Educação, Rita Andrade, as atividades com o cavalo promovem benefícios no equilíbrio, na coordenação motora, na postura e no tônus muscular dos alunos, melhoram significativamente sua autoconfiança, sua autonomia, sua atenção e sua concentração. “As atividades ajudam no aprimoramento e no desenvolvimento do corpo e da mente do aluno. Todos eles têm indicação médica para realizar o tratamento com os cavalos, além de contar com o atendimento de uma equipe especializada que trabalham em conjunto no bem estar desse aluno”, enfatizou.

 

A equoterapia é indicada para várias patologias como síndromes, paralisia cerebral, e transtornos do espectro autista. Para participar os alunos precisam de um laudo médico que é encaminhado através da escola para a secretaria de Educação. O tratamento é sequenciado e oito cavalos ajudam na terapia. Ao todo, uma equipe de 13 profissionais, entre eles psicólogos e fisioterapeutas estão envolvidos no trabalho. Os cavalos simulam o andar humano. Os alunos participam do tratamento duas vezes por semana.

 

 Para Viviane Amaral, mãe da Victoria de 13 anos, o tratamento proporcionou uma melhora significativa para a filha. “A melhora dela é evidente, principalmente na postura. Ela começou a dar seus primeiros passos agora. Por não ter um total equilíbrio, ela não consegue montar sozinha e, por isso, a modalidade dela é de montaria dupla, que necessita que um fisioterapeuta monte com ela. O tratamento é diário e requer a atenção e dedicação de todos”, disse a mãe.

 

Segundo Maria das Graças Batista, que acompanha o sobrinho, Marcelo, de 5 anos, os médicos chegaram a desacreditar dele.“Falaram que ele nunca iria falar, e ele já evoluiu muito com o tratamento. Ele já fala até inglês. A evolução é significativa, antigamente ele não ficava sozinho. Hoje, ele já brinca sem a presença de ninguém, além de ter ficado mais calmo”, contou. 

 

Para o prefeito Samuca Silva, o trabalho realizado é de extrema importância para os alunos da educação especial. “Muitas dessas crianças desenvolvem suas habilidades graças a esse serviço. Temos que incentivar esse tratamento e estimular, cada vez mais essas crianças. É mais uma parceria que buscamos para melhorar a qualidade de vida dessas crianças”, enfatizou.

 

Por Maria Clara Sales, foto de Evandro Freitas. / Secom VR

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