
Prefeitura recebe a chave do Hospital Santa Margarida
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- Publicado em Sexta, 23 Fevereiro 2018 18:05

Prefeitura recebe a chave do Hospital Santa Margarida
Nova unidade municipal de saúde deve começar a funcionar em dezembro de 2018; capacidade é de 200 leitos
O prefeito Samuca Silva recebeu na tarde desta sexta-feira (23) as chaves do Hospital Santa Margarida e anunciou que a nova unidade médica municipal começará a funcionar até dezembro de 2018. Na primeira etapa, a ideia é que serão abertos os dois primeiros andares e vinculados aos hospitais São João Batista e o do Retiro.
Em dezembro de 2017, a prefeitura arrematou num leilão da Justiça o prédio e os seus equipamentos por R$ 6,5 milhões, quitados a vista. O imóvel, de nove andares, estava avaliado em R$ 11 milhões. Samuca Silva lembrou que o custo da nova unidade será administrativo, com a manutenção predial, alimentação e de segurança.
“O custo de saúde será efetuado com remanejamento dos profissionais da rede. Neste primeiro momento, não há aumento no custo da saúde. Será um hospital de porta fechada (não recebendo urgência e emergência) como está ocorrendo no Hospital dos Idosos. O que vai acontecer é a abertura de novas vagas nas unidades de emergência e urgência”, ressaltou o prefeito Samuca Silva, que continuou:
“O ano de 2018 será marcado por investimento na área da saúde em Volta Redonda, um dos principais pilares do nosso governo. Já inauguramos o Hospital do Idoso que está funcionando a todo vapor e agora o Santa Margarida. É um compromisso que temos com a população da cidade”, destacou Samuca Silva.
Santa Margarida tem a capacidade de 200 leitos
A capacidade máxima do hospital é de 200 leitos. Como forma de comparação, o Hospital São João Batista tem atualmente 155 leitos, segundo informou Alfredo Peixoto, secretário municipal de Saúde. No novo hospital municipal, que continuará chamando Santa Margarida, terá o Centro de Imagem com exames de Radiografia, Ultrassonagrafia, Mamografia e Tomografia.
Terá ainda uma unidade coronariana, com dez leitos de cuidados cardíacos e Centro de Especialidades com dez consultórios, além da clínica médica com uma equipe multidisciplinar. “A unidade possui também cozinha hospitalar, lavanderia e central de esterilização de materiais que podem atender toda a rede”, frisou Alfredo Peixoto.
Verba investida na compra fica em Volta Redonda
O advogado Antônio César Boller Pinto, o representante judicial, disse que o valor recebido pela compra da unidade médica foi utilizado exclusivamente para o pagamento das dívidas trabalhistas com os antigos funcionários do hospital.
“Eram 600 funcionários, moradores de Volta Redonda, que receberam os seus direitos trabalhistas. Portanto, o dinheiro pago pela prefeitura ficou na economia da cidade”, disse Boller, que entregou as chaves e os documentos ao prefeito Samuca Silva.
Por André Aquino, com foto Gabriel Borges
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