Alunos do Delce Horta encenam “O Auto da Compadecida” no Gacemss

Alunos do Delce Horta encenam “O Auto da Compadecida” no Gacemss

Espetáculo aconteceu na noite de terça-feira, dia 31

 

Dezoito alunos do Colégio Delce Horta Delgado, da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda), apresentaram na noite de terça-feira, dia 31, a peça “O Auto da Compadecida”. O espetáculo, uma adaptação da obra de Ariano Suassuna, aconteceu às 18h30, no Teatro Gacemss 2, na Vila Santa Cecília. Cerca de 200 convidados assistiram a apresentação. A obra, um clássico da literatura brasileira, foi trabalhada dentro da sala de aula durante todo ano passado. O elenco participa do “Projeto Caretas” que atende alunos do ensino fundamental ao médio, da unidade escolar. Eles estudam no turno da manhã e ficam após o horário da aula para participar da oficina de teatro.

 

Segundo o idealizador do projeto, o professor Luís Eduardo Farias, é a primeira vez que o grupo atua num teatro, saindo do espaço escolar. “É uma maneira de apagar a imagem de que a escola só ensina dentro da sala de aula, com caderno e livros. Existem outras modalidades que os alunos podem escolher para se destacar. No caso, eles ficam depois do horário da aula para se dedicar a fazer arte. É maravilhoso. Estou orgulhoso pelos alunos. Eles conseguiram fazer tudo o que a gente já havia ensaiado. Foi um sentimento especial vê-los no palco”, elogiou o professor.

 

O tema da peça “O Auto da Compadecida” foi escolhido pelos professores de literatura para ser trabalhado dentro das salas de aula e depois foi selecionado para ser encenado por conta dos alunos já terem uma noção teórica sobre o assunto. O estudante Gabriel da Silva Costa, de 16 anos, está no segundo ano do Ensino Médio e interpretou na peça o “Padre João”. “O meu personagem é bastante ganancioso e o orgulho levou ele ao fundo do poço. A atuação me ensinou a ser mais humilde. O teatro me ensinou a sair do meu corpo e incorporar outras pessoas, além de ter uma nova visão do mundo sobre as coisas”, contou.

 

Já a aluna Maria Clara Ribeiro, de 12 anos, moradora do Aterrado, está no sétimo ano e conta que interpretou uma cangaceira. “O teatro mudou a minha vida. É uma sensação muito boa subir no palco e expressar tudo aquilo que foi estudado nos ensaios. Deu tudo certo e estou orgulhosa da atuação do grupo”, ressaltou.

 

O presidente da Fevre, Eduardo Dessupoio, também esteve presente e destacou a qualidade do espetáculo. “A Fevre tem apostado muito nestes projetos extracurriculares, como o teatro, empreendedorismo e a dança. Uma peça de qualidade que demonstra que o trabalho está sendo bem feito. Fomos agraciados com um belo espetáculo promovido pelos alunos de uma de nossas escolas”, concluiu.

Por Filipe Cury, com fotos de Geraldo Gonçalves - Secom/VR

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