Samuca Silva participa de reunião no Volta Grande IV

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Publicado em Quarta, 29 Março 2017 15:25

Samuca Silva participa de reunião no Volta Grande IV

Encontro foi promovido pelos ministérios públicos Federal e Estadual

O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, participou na noite desta terça-feira, dia 28, no Ciep 053, de uma reunião promovida pelos ministérios públicos Federal e Estadual sobre a qualidade do solo do bairro Volta Grande IV, uma polêmica que se arrasta há mais de 20 anos. O chefe do Executivo municipal foi taxativo ao afirmar que sempre estará a favor da população.

“O que compete à prefeitura é sempre pensar no cidadão. É pensar irrestritamente no bem estar e na saúde da população de Volta Redonda, ainda mais que pertenço ao Partido Verde - que tem um compromisso muito sério com o meio ambiente. Temos uma boa relação com a CSN como a maior empresa da cidade. Tenho 35 anos e cresci escutando essa história de Volta Grande IV e não há um cidadão em Volta Redonda que queira resolver essa questão do bairro mais que eu”, disse Samuca Silva, que foi acompanhado pelos secretários municipais de Saúde, Márcia Cury, e do Meio Ambiente, Alfredo Peixoto; e do procurador geral do município, Augusto César Nogueira.

O prefeito reiterou a importância de dialogar com todos os autores da sociedade. “Toda a estrutura do Governo Municipal está à disposição da associação de moradores e da comunidade do bairro, que também se estende aos ministérios públicos Federal e Estadual, além da FioCruz e do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a própria CSN. Desejo que a empresa consiga propagar suas ideias de forma transparente aos moradores do bairro. É isso que a população e os órgãos públicos querem”, disse Samuca Silva, que foi aplaudido pelos presentes.

No encontro, o bispo da Diocese Barra do Piraí/Volta Redonda, dom Francisco Biasin, destacou a importância da empresa em manter um diálogo com a comunidade do Volta Grande IV. “Estou em Volta Redonda desde 2011 e sempre ouvi falar nessa questão do Volta Grande IV. Não sou técnico, mas eu gostaria de falar numa maneira geral, num ponto de vista ético. A cada agressão da empresa, os moradores terão que recorrer à justiça em processos que duram anos? As partes têm manter um diálogo para encontrar uma resolução para o problema”, afirmou.

Por André Aquino com foto Gabriel Borges / Ascom VR