Volta Redonda promove prevenção ao uso de álcool e outras drogas

Volta Redonda promove prevenção ao uso de álcool e outras drogas

Curso de capacitação acontece entre 09 de janeiro e 06 de fevereiro, e terá 20 horas de duração

 

Os profissionais do Caps-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas), no Conforto, receberam na tarde desta terça-feira, dia 09, a equipe da Coordenadoria Municipal de Prevenção às Drogas (CMPD), que iniciou o curso sobre prevenção ao uso de álcool e outras drogas. A capacitação foi solicitada pela coordenação de Saúde Mental da secretaria de Saúde de Volta Redonda e terá vinte horas de duração, divididas em cinco terças-feiras, terminando em 06 de fevereiro. Os participantes receberão certificado no final do curso.

 

A capacitação é para toda equipe do Caps-AD, que é multidisciplinar, incluindo médico generalista, psiquiatra, enfermeiro, técnico em enfermagem, assistente social, psicólogo, técnico em reabilitação em dependência química, terapeuta ocupacional e musicoterapeuta. “Manter os profissionais da Saúde atualizados e motivados é uma das prioridades da secretaria. E é ainda mais necessário quando atendem pessoas em sofrimentos psíquicos devido ao uso abusivo ou dependentes de substâncias psicoativas como o crack, álcool e outras drogas”, afirmou o secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, lembrando que esses profissionais trabalham com a perda de usuários e também com a desistência do tratamento.

 

O primeiro dia de curso tratou da história do uso de álcool e outras drogas na humanidade, além da humanização do atendimento. “Destacamos a importância da empatia entre profissional e paciente. O acolhimento, observando a singularidade de cada indivíduo, permanentemente”, explicou Ainton da Silva Carvalho, assistente social, que coordena o Serviço Social, Psicologia, Fonoaudiologia e Fisioterapia do Hospital São João Batista, que ministrou o primeiro módulo do curso.

 

A capacitação tem mais quatro módulos que incluem uma introdução à dependência química, dando um entendimento global da doença; discussão de políticas públicas para a dependência química ligadas à saúde, ao tratamento do doente; atendimento à família, pois o dependente de álcool e drogas só se recupera com o envolvimento da família; e ainda o cuidado com os profissionais que atendem os dependentes.

 

“É um trabalho desgastante. Esses profissionais lidam com a morte de usuários e ainda com recaídas constantes, apesar da assistência no Caps. É um tratamento difícil para o dependente e para quem cuida”, disse coordenador da CMPD, Ricardo Vinícius da Cunha, que é psicólogo.

 

 

Além de Ailton Carvalho e Ricardo Cunha, fazem parte do corpo docente do curso, a coordenadora de projetos da CMPD, Mônica de Jesus Cândido, que é educadora física, especializada em Rede de Atenção Psicossocial; e Alexandre Martins de Souza, psicólogo, especialista em dependência química e transtornos compulsivos.

 

O prefeito Samuca Silva aprovou a iniciativa do curso e reforçou que vem investindo na saúde, mas que investir nas pessoas que trabalham com a Saúde no município também é fundamental. “Temos uma rede completa de assistência à saúde e estamos realizando diversos investimentos. Mas, investir em saúde, implica também investir no profissional de saúde, por isso, capacitações como essa, são importantes”, afirmou.

 

Dez dos 13 funcionários do Caps-AD participaram da primeira aula do curso e gostaram da explanação. O musicoterapeuta, Auryston Pereira Franco Filho, que está na unidade há seis anos, disse que a capacitação é importante para os novos e antigos profissionais. “Sempre recebemos novas informações ouvindo outros colegas e, já que estamos formando um novo corpo técnico, será ainda mais oportuno”, disse. Já Tainá Sessa, técnica em reabilitação em dependência química há apenas oito meses, afirmou que a capacitação é fundamental. “Na área de dependência química estamos sempre aprendendo”.

 

CAPS-AD – O Caps-AD funciona na Rua 2, nº 101, Conforto, de segunda à sexta-feira, das 8 às 18h. De acordo com o coordenador, Fagner Assis Carvalho de Arruda, a unidade atende à demanda espontânea, quando a população procura diretamente; ou por indicação do Centro POP, que assiste à população de rua; e ainda com encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde e SPA (Serviços de Pronto Atendimento). “O Caps-AD assiste à população adulta do município que apresenta transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Hoje, temos quase dois mil usuários em tratamento”, informou.   

 

O Programa de Saúde Mental de Volta Redonda conta ainda com três Caps Adultos (Caps Vila Esperança, na Vila Santa Cecília; Caps Usina de Sonhos, na Vila Mury; e Caps Sérgio Sibilio Fritsch, no Jardim Belvedere), e um Caps para crianças e adolescentes (Caps-i Viva Vida, na Vila Mury).

 

Além disso, o município tem quatro residências terapêuticas, serviços que atuam como moradias destinadas as pessoas com transtornos mentais. Que pelo fato de terem permanecido em longas internações psiquiátricas, estão impossibilitadas de retornarem às suas famílias de origem.

 

A rede de saúde mental do município dispõe, também, de leitos de internação psiquiátrica e de desintoxicação no CAIS Aterrado, para o atendimento aos pacientes em crise. São internações de curta permanência.

 

Por Renata Borges com fotos de Geraldo Gonçalves – Secom/VR

Prefeitura adere ao #PraCegoVer e amplia debate sobre inclusão

Prefeitura adere ao #PraCegoVer e amplia debate sobre inclusão

Ferramenta foi apresentada nesta terça-feira para representantes de entidades voltadas para o atendimento a deficientes visuais.

 

Com o objetivo de incluir ainda mais os deficientes visuais nas ações do governo municipal, a prefeitura de Volta Redonda, aderiu na manhã dessa terça-feira, dia 09, no auditório da Secretaria de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos (SMIDH) do projeto #PraCegoVer. A ferramenta será usada nas postagens oficiais do poder público nas redes sociais.

 

O ‘Pra cego ver’ consiste na utilização de uma hashtag nas postagens, fazendo a audiodescrição da imagem divulgada. Ela consiste em transformar imagens em palavras, obedecendo a critérios de acessibilidade e respeitando as características do público alvo. Além de beneficiar pessoas com deficiência visual, também pode auxiliar pessoas com dislexia, deficiência intelectual ou com déficit de atenção.

 

De acordo com o coordenador da Secretaria de Comunicação Social, Márcio Lemos, responsável em aderir ao projeto, esse é o primeiro passo para ampliar a inserção de deficientes na internet.  “Estamos sempre buscando ações que podem ser realizadas pelo poder público para gerar melhorias na qualidade de vida das pessoas. A nossa meta é fazer com que a Comunicação da prefeitura seja 100% acessível”, destacou.

 

Atualmente, as pessoas com deficiência visual utilizam o Facebook com auxílio de programas leitores de tela capazes de transformar em voz o conteúdo dos sites. Com a hashtag #PraCegoVer, o deficiente visual consegue ouvir a descrição da imagem. A expressão é um trocadilho e tem função educativa e inclusiva, buscando impactar e iniciar um debate sobre a criação e implementação efetiva de mecanismos de inserção. A descrição, obviamente, não faz a pessoa cega enxergar, mas permite que aplicativos de audiodescrição façam a leitura das postagens e desperta, nos não deficientes, a atenção às dificuldades e necessidades dos deficientes.

 

Segundo o coordenador, com o uso da hashtag, deficientes visuais ou pessoas com baixa visão conseguiram compreender o significado da imagem com o uso de software específico. “Esse é o primeiro passo, mas o objetivo é proporcionar acessibilidade às pessoas com deficiência visual e contribuir para que a rede social fique mais acolhedora e acessível para todos”,acrescentou Márcio Lemos.

 

Para o prefeito Samuca Silva, a administração municipal se preocupa em buscar alternativas para promover a acessibilidade de todos os segmentos da sociedade. “Qualquer iniciativa que traga mais acessibilidade e integração é bem-vinda. A utilização da hashtag, que é uma ferramenta inclusiva, possibilita nos comunicar melhor e integrar os deficientes visuais nas postagens feitas pelo governo”, comentou o prefeito.

 

O lançamento da iniciativa contou com a presença de representantes das secretarias de Educação (SME), Esporte e Lazer (Smel) e Ação Comunitária (Smac), além de entidades como Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Apadem (Associação de Pais e Amigos do Deficiente Mental) e  Coopenia (Cooperadores com Necessidades Especiais e Amigos).

 

Para a professora da Escola Municipal Especializada Dr. Hilton Rocha, que atende pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão), a iniciativa é mais uma ferramenta de inclusão. “Saber que em nossa cidade os governantes têm a preocupação de viabilizar a inclusão é muito bom. Acho que esse é um grande avanço, principalmente para as pessoas que perderam a visão na adolescência ou mais adiante”, opinou a professora.

 

Para a presidente da Coopenia (Cooperadores com Necessidades Especiais e Amigos), Wanubia de Carvalho, a iniciativa da prefeitura demonstra o interesse em adequar as políticas públicas para inclusão da população. “Essa hashtag favorece a construção mental de imagem do externo, e isso é muito importante para nós cegos. A ferramenta irá permitir a inclusão também no lazer. Não queremos apenas inclusão terapêutica, na saúde e educação. O lazer torna a nossa vida ativa”, concluiu.

 

Por Fátima Santos, com fotos de Geraldo Gonçalves Secom VR

Volta Redonda terá coordenadorias regionais

Volta Redonda terá coordenadorias regionais

Objetivo do projeto, criado pelo prefeito Samuca, é aproximar o poder público dos bairros

 

Com objetivo de aproximar o poder público ainda mais dos bairros do município, a prefeitura de Volta Redonda irá criar coordenadorias regionais. A informação foi passada pelo prefeito Samuca Silva a representantes das associação de moradores, durante encontro na noite desta terça-feira, dia 9, no auditório do Palácio 17 de Julho. O objetivo é ter representantes da prefeitura mais próximos dos bairros, para receber demandas e dar soluções com mais celeridade aos problemas.

 

Samuca destacou que o projeto de coordenadorias regionais será implantado de forma gradativa. “Vamos começar criando essa coordenadoria na região do Complexo do Roma, respeitando alguns critérios. Queremos aumentar a representatividade no bairro, recebemos as demandas de forma mais ágil dos moradores e das associações”, disse.

 

O prefeito ainda ressaltou que o projeto não vai aumentar os gastos públicos. “Não teremos mais cargos comissionados, mais funcionários, nem aumentar a estrutura pública. Vamos remanejar, através de gestão, funcionários para essa função de coordenadoria regional. Estaremos mais próximos de vocês. Começaremos no Roma e depois vamos ampliando o projeto para outras regiões da cidade”, afirmou Samuca.

 

Samuca também sugeriu que, os próximos encontros com as associações, sejam feitas nos bairros, através de divisão da cidade por regiões. O prefeito pediu para que a Federação das Associações de Moradores (FAM) façam um cronograma anual de encontros. “Não poderia começar esse ano sem ter encontro com vocês. Contem comigo, eu preciso que vocês nos ajudem, apontando os problemas”, acrescentou Samuca.

 

O encontro com as associações de moradores, que tiveram a presença de mais 40 associações, teve o objetivo de debater o Orçamento Participativo. A reunião contou com a presença de representantes da Secretaria de Planejamento, Transparência e Modernização da Gestão (SEPLAG).

 

O vice-prefeito Maycon Abrantes, que também é secretário de Ação Comunitário (Smac), lembrou que os encontros para debater a cidade junto com as associações são constantes. “E o Orçamento Participativo é uma forma decmocratica da população sugerir e apontar as necessidades dos bairros. Estamos avançando, com muito diálogo. Nossos encontros vão continuar durante todo o ano”, disse Maycon.

 

Já a presidente da Federação das Associações de Moradores (FAM), Fátima Martins, destacou a importância dos encontros e do Orçamento Participativo. “Quem conhece a realidade dos bairros, seus problemas e possíveis soluções são os moradores. Por isso é importante fortalecer esse instrumento. O Orçamento Participativo, feito no ano passado, foi bom. Mas queremos fortalecer ainda mais esse ano. Foi criado o Comitê Gestor do OP, que tem o objetivo de fiscalizar a implantação do Orçamento Participativo. Isso foi um grande avanço”, destacou.

 

Por Mateus Gusmão, com foto de Geraldo Gonçalves – SecomVR

Parque do Ingá distribui cerca de 700 mudas por mês em Volta Redonda

Parque do Ingá distribui cerca de 700 mudas por mês em Volta Redonda

População pode adquirir exemplares nativos da mata atlântica gratuitamente na Área de Proteção Ambiental, no bairro Santa Cruz

 

Quem visita o Parque Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá, localizado no bairro Santa Cruz, em Volta Redonda, pode aproveitar e levar para casa um pouco da flora nativa do local. É que dentro do parque funciona o Horto Municipal com um viveiro de mudas para distribuição à população em geral. De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Daniela Vasconcelos, são distribuídas cerca de 700 mudas por mês.

 

“Nosso objetivo é incentivar o reflorestamento do município em áreas degradadas. Qualquer um pode receber até 5 mudas. Acima disso, é preciso uma autorização da Secretaria de Meio Ambiente”, explica Daniela Vasconcelos.

 

A população tem à disposição uma quantidade variada de plantas nativas da mata atlântica, como sabão de soldado, açoita cavalo, aroeira, hibisco, ipê roxo, pau d’alho, ingá mirim, munguba, paineira, triplaris oiti, urucum, figueira, dentre outras. Segundo a secretária, a maior procura ocorre no dia 21 de setembro, quando é comemorado o Dia da Árvore, e em dias de eventos, o público que mais se interessa pelas mudas é formado por idosos.

 

“Quando a pessoa recebe uma muda, ela é orientada em relação à espécie que está adquirindo, se é adequada para o local onde será plantada”, acrescenta a secretária.

 

“A manutenção legal desta reserva serve para proteger a biodiversidade dos ecossistemas e regular a qualidade do ar da região. Manter uma reserva próxima a área urbana age preventivamente e de forma positiva para resguardar a saúde da população”, comentou o prefeito Samuca Silva.

 

O PARQUE – Com 211 hectares, o Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá é a maior área verde de Volta Redonda. O local pertence à cidade desde 1955, adquirido para o aproveitamento de seu potencial hídrico para abastecer parte do então núcleo urbano. Para evitar degradação ou desvio de sua finalidade, foi assinado, em 1962, um convênio com o Ministério da Agricultura para a criação do Parque Florestal Municipal, condição que permaneceu até 1988, quando foi transformada em Área de Proteção Ambiental, pela Lei Orgânica do Município.

 

Por Raphael Martiniano, com fotos de Evandro Freitas / Secom VR

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