Secretaria de Saúde promove curso de Introdução ao Estudo de Plantas Medicinais
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- Publicado em Sexta, 30 Junho 2017 17:35
Secretaria de Saúde promove curso de
Introdução ao Estudo de Plantas Medicinais
Capacitação para agentes comunitários de saúde é uma etapa da implantação da Farmácia Viva, que vai introduzir os fitoterápicos na rede municipal
O curso de Introdução ao Estudo de Plantas Medicinais, voltado para os Agentes Comunitários de Saúde, tem como objetivo introduzir o tratamento fitoterápico por meio das Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família de Volta Redonda na Rede Municipal. A capacitação é uma das etapas para a implantação do Projeto de Arranjo Produtivo Local para a Farmácia Viva. A aula, realizada na manhã desta sexta-feira, dia 30, foi o segundo encontro da segunda turma do curso e reuniu cerca de 30 funcionários no Auditório da secretaria municipal de Saúde. A primeira turma, que fez o curso entre o final do ano passado e março deste ano formou 40 profissionais da saúde.
Com o curso, os agentes passam a identificar as plantas medicinais e plantas nocivas à saúde, podendo ensinar o uso correto dos chás, além de orientar quando determinado chá pode interferir no tratamento alopático – com remédios convencionais.
Eronice Lima de Freitas, moradora do Ilha Parque, cultiva no quintal de casa diversas ervas e plantas que curam, como ela diz. Entre elas estão a melissa; o capim cidreira, que usa como calmante; a romã, para dor de garganta; o saião, a que ela atribui alívio para gripe e até bronquite; e a tanchagem, usada como antiinflamatório. “Acredito na cura pela natureza e os fitoterápicos serão bem-vindos”, disse a dona de casa, citando que o marido, Devanil, também é adepto dos chás e xaropes caseiros para ajudar no tratamento de doenças.
De acordo com a coordenadora da Área Técnica de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde, Fabíola Angelita Martins, que ministrou a aula, “A Farmácia Viva prevê a manipulação das plantas desde o cultivo até a dispensação, por isso, capacitando Agentes Comunitários de Saúde, garantimos o sucesso do programa. Eles estão mais próximos do dia a dia dos pacientes”, disse.
Entre os agentes comunitários o uso de chás e remédios caseiros é uma realidade. A agente comunitária de Saúde da unidade do Água Limpa, Beatriz Moreira de Oliveira, citou diversos chás que usa no dia a dia. “Gosto de folha de algodão para inflamação, boldo para azia e má digestão, camomila e erva doce como calmante e também para o estômago, além da romã para a garganta”, enumerou.
Já as profissionais da Unidade Básica de Saúde da Família do Volta Grande, por exemplo, admitem que são fãs da infusão de melissa. “Uso o chá de melissa como calmante e contra dor de cabeça. Sinto boa melhora na enxaqueca”, afirmou a agente Ana Beatriz Pereira Martins.
FARMÁCIA VIVA – A coordenadora da Farmácia Viva, em fase de implantação em Volta Redonda, a farmacêutica Aline Oliveira da Silva Souza, explica que o trabalho no município vai começar com duas espécies: o capim limão, usado como calmante suave, para quadros leves de insônia e alívio de pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais; e o guaco, que é depurativa, estimulante do apetite, bronco dilatador e expectorante.
“Num segundo momento, vamos investir nos fitoterápicos a base de erva cidreira, carqueja, babosa e hortelã”, afirmou Aline, lembrando que o objetivo é ter na Farmácia Viva fitoterápicos com as doze plantas da Relação Nacional de Medicamentos (Rename). “Esse será um processo gradativo”, disse.
Por Renata Borges com fotos de Geraldo Gonçalves / Ascom - VR
Assistentes sociais da Smac participam de oficina promovida pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
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- Publicado em Sexta, 30 Junho 2017 17:39
Assistentes sociais da Smac participam de oficina promovida pelo
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Evento pretende contribuir com a melhoria da agenda municipal da segurança alimentar e nutricional, em consonância com a nacional
As assistentes sociais Liliane Rocha Ribeiro e Raquel Marques Coutinho, ambas do Departamento de Avaliação de Serviços e Sistemas, responsáveis pela agenda da segurança alimentar e nutricional da Smac participaram, nessa quinta e sexta-feira (dias 29 e 30), em São Paulo, de uma oficina promovida pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). É por meio do SISAN que o poder público, com a participação da sociedade civil organizada, formula e implementa políticas, planos, programas e ações visando assegurar o direito à alimentação adequada.
O evento foi conduzido por profissionais do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e contou com a participação de representantes da sociedade civil ligados aos conselhos municipais de segurança alimentar e a área da política de segurança alimentar e nutricional da região sudeste. Entre os temas abordados na oficina estão: "As ações de Segurança alimentar e nutricional desenvolvidas nos territórios"; "Situação atual do SISAN, desafios e perspectivas para o futuro" e "A importância do SUAS para o SISAN na realidade dos territórios".
Vários grupos de trabalho e plenárias foram formados para o amplo debate e reflexões sobre os desafios na região sudeste. Volta Redonda fez a adesão ao SISAN em agosto do ano passado e só agora irá implantar o sistema, que visa o reordenamento do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).
Maycon Abrantes, vice-prefeito e secretário de Ação Comunitária, que vem acompanhando as atividades do departamento, afirmou que a oficina trará elementos para reorganizar o trabalho no município: “A questão referente à Segurança Alimentar e Nutricional, apesar de vinculada diretamente à política de Assistência Social, envolve todas as políticas setoriais do município, bem como à sociedade civil, pois consiste na garantia do direito e acesso de todos e todas à alimentação de qualidade e em quantidade adequados”, disse.
A diretora do departamento de Avaliação de Serviços e Sistemas da SMAC Liliane Rocha Ribeiro Acredita que o encontro proporcionará o reordenamento da Segurança Alimentar e Nutricional no município: “Vamos fomentar o diálogo com a sociedade civil e os gestores para a implementação do SISAN no município e articular, principalmente, as políticas de Assistência Social, saúde e educação. Com a sociedade civil, pretendemos romper as ações assistencialistas e trabalhar as práticas alimentares, que podem e devem influenciar a esfera política na luta por alimentos saudáveis. Comer é um ato político”.
Texto Adriana Marins e fotos de divulgação / Ascom - VR
SAAE-VR realiza força-tarefa na cidade
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- Publicado em Segunda, 03 Julho 2017 09:32
SAAE-VR realiza força-tarefa na cidade
Ação deve durar pelo menos três semanas
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda, deu início neste sábado, dia 1, a uma força-tarefa para reduzir 900 ordens de serviço (pedidos da população) de manutenção de água, esgoto e outros serviços.
O objetivo é prestar à população um atendimento de qualidade e rapidez, deixando as demandas esperando o menor tempo possível, e assim, por exemplo, evitando o desperdício de água, reparando vazamentos de esgoto, concertando calçadas quebradas, além de serviços de desentupimentos de caixa de esgoto, o que acaba gerando diversos problemas aos moradores, como alagamentos, entre outros.
Embora a ação não tenha tempo para término, a previsão é de que o serviço seja concluído em três semanas.
As equipes começaram os trabalhos logo cedo. Eram sete horas da manhã e os servidores do Saae já estavam percorrendo os bairros Sessenta e Siderópolis. Depois, foram até bairros onde os problemas eram mais emergenciais, como no Retiro, Açude, Santo Agostinho, Vila Brasília, Vila Mury, Belmonte, e no Conjunto Habitacional Minha Casa, Minha Vida, em Três Poços.
O aposentado Antônio Maria, morador da Sessenta, elogiou a iniciativa.
?Sem o Saae estava perdido. A caixa de gordura do quintal da minha casa estava entupida e por conta disso a água retornava, além de gerar um grande problema de alagamento na rua de frente. Agora temos outra realidade?, enfatizou.
O diretor executivo interino do Saae, José Geraldo Santos, reforçou que a operação é uma iniciativa do prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, cujo objetivo principal é promover um melhor atendimento ao cidadão.
?A população de Volta Redonda em primeiro lugar. Realizamos um serviço sério, objetivo e de qualidade, visando sempre o bem-estar de todos. É uma ação gratificante, que surgiu a partir de uma orientação do prefeito Samuca Silva?, concluiu.
Por Filipe Cury, com fotos de Geraldo Gonçalves ASCOM/VR
Dia D de Vacinação contra o HPV é realizado em Volta Redonda
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- Publicado em Segunda, 03 Julho 2017 09:35
Dia D de Vacinação contra o HPV é realizado em Volta Redonda
O Dia de Mobilização de Vacinação quadrivalente contra o HPV, para meninos de 11 a 14 anos, e meninas de 9 a 15 anos, aconteceu neste sábado, dia 1, em todas as Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família de Volta Redonda.
A data faz parte da estratégia de intensificação vacinal, proposta pela Secretaria de Estado de Saúde, que começou no dia 19 de junho e vai até 21 de julho. Os usuários devem procurar sua unidade de referência, de 8h às 17h, portando o cartão de vacina.
A auxiliar de educação Neusa Rodrigues levou o filho Gabriel Rodrigues, de 11 anos, até a unidade do bairro Siderlândia para ser imunizado.
?Nós, pais, devemos incentivar a prevenção, protegendo quem amamos, que são os nossos filhos. É importante e precisamos buscar todas as informações possíveis para blindá-los de qualquer eventual enfermidade?, ressaltou.
Gabriel, extrovertido, riu e brincou com a situação.
?Doeu um pouquinho, mas valeu à pena. Já meus amigos vão precisar de um pouquinho mais de coragem para vir?, disse
Na UBSF do Siderlândia, por exemplo, são aplicadas em média, 30 doses por mês. O que os agentes de saúde mais enfatizam é que a conscientização dos pais é fundamental. Na Escola Wandirde Carvalho, por exemplo, 640 alunos serão vacinados em breve. A vacina contra o HPV é ministrada em duas doses, sendo que a segunda deve ser aplicada, no mínimo, seis meses após a primeira e, no máximo, até doze meses.
A intensificação da vacinação contra o HPV fortalece as ações de saúde na população masculina e possibilita a prevenção da ocorrência de cânceres de pênis, anus, orofaringe e verrugas genitais, além de contribuir para o aumento da proteção nas meninas, evitando o contágio.
Nas mulheres, a principal consequência do HPV é o câncer de colo de útero. Mas a ampliação vacinal nos meninos deve impactar positivamente nas próximas décadas em ambos os sexos. .
Mais vacinas
Além da imunização contra o HPV, outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação do Adolescente estão disponíveis para atualização da caderneta vacinal.
A meningocócica C, que evita doenças como a meningite, para adolescentes de 12 a 13 anos; a tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; antitetânica (dT), contra tétano e difteria; e para hepatite B.
Todas estas vacinas são encontradas nas unidades de saúde do município durante todo ano. O secretário municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, disse que os responsáveis podem levar seus filhos durante todo o ano para serem vacinados. "Mesmo com o término do período de intensificação de vacinação proposto pelo governo do estado, os usuários podem procurar a unidade mais próxima de sua residência para a atualização de seu cartão vacinal. finalizou Dr. Alfredo
Por Filipe Cury com fotos de Geraldo Gonçalves ASCOM/VR
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