Fundação Beatriz Gama promove curso de capacitação
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- Publicado em Sexta, 18 Maio 2018 08:56
Fundação Beatriz Gama promove curso de capacitação
Objetivo é atualizar os profissionais da instituição
Durante dois dias, 16 e 17 de maio (quarta e quinta), os profissionais da Fundação Beatriz Gama (FBG) participaram de uma capacitação, com o objetivo de atualizá-los sobre atendimento dos serviços de abrigo. O curso foi ministrado pela assistente social Isá Guará, do Núcleo de Estudos Especiais de Crianças e Adolescentes (NECA).
O prefeito Samuca Silva falou sobre a importância da capacitação no atendimento aos assistidos. “O trabalho que a Fundação Beatriz Gama desenvolve tem um impacto positivo na vida das crianças e adolescentes, acolhidos pela instituição. E eles merecem ser atendidos por profissionais qualificados e capacitados. É um trabalho que merece uma atenção especial”,destacou Samuca Silva.
O público-alvo da capacitação foram os educadores, psicólogos, assistentes sociais, gerentes da FBG, além de outros profissionais que indiretamente têm contato com as crianças e adolescentes. A diretora-presidente da Fundação Beatriz Gama, Cláudia Dornellas, destacou que a capacitação atende a uma exigência legal.
“O processo de capacitação é essencial para as equipes. Esta capacitação é uma exigência do Estatuto da Criança e do Adolescente e atende às normas técnicas para o serviço de acolhimento, que aborda diversas exigências; por exemplo, tipos de móveis que devem ter em um abrigo, composição da equipe e a capacitação dos educadores”, disse Claudia Dornellas.
José Maria de Souza é chefe do setor de transporte da FBG e também participou da atualização. “É importante sim, pois todos nós estamos envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento às crianças e adolescentes assistidos pela Fundação. E estando capacitados, todos podem prestar o atendimento adequado e dentro da lei”, disse José Maria.
“É bom a gente se atualizar. As leis mudam de vez em quando e nós precisamos estar preparados e capacitados”, comentou a gerente administrativo da FBG, Margarete da Silva Ribeiro Machado.
Isá Guará, assistente social do NECA (Núcleo de Estudos Especiais de Crianças e Adolescentes). “O trabalho desenvolvido pelos educadores e demais profissionais de uma instituição deve estar alinhado às leis. E a Fundação Beatriz Gama desenvolve um trabalho excelente. Eu fico feliz de poder ajudá-los nesse trabalho”, disse a assistente social.
Por Simone Freitas, com fotos de Evandro Freitas
Capacitação sobre Casa Abrigo Regional acontece em Volta Redonda
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- Publicado em Sexta, 18 Maio 2018 08:57
Capacitação sobre Casa Abrigo Regional acontece em Volta Redonda
SMIDH recebeu representantes de serviço social e psicologia de oito municípios vizinhos
A Secretaria de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos de Volta Redonda recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 17, representantes de oito municípios do Médio Paraíba para uma capacitação sobre a Casa Abrigo Regional de Permanência Breve Deiva Ramphini Rebello. A primeira atividade de qualificação abordou o tema ‘Fluxo de Atendimento e Acompanhamento’ e contou com uma palestra da psicóloga do Centro Especializado de Atendimento a Mulher Chiquinha Gonzaga, (CEAM), Waleria Regina Coutinho Gonzalez.
De acordo com a secretária de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos, Dayse Penna, existe toda uma rede mobilizada para atender a mulher que é vítima de violência e necessita do abrigo. “Precisamos fortalecer ainda mais essas políticas de atendimento as mulheres da região. O abrigo é regional e atende a mulheres das cidades vizinhas. Nosso objetivo é traçar metas e cumprir, nossa pasta trabalha com um esquema de trabalho de empoderamento dessa mulher, para que ela se restabeleça na vida. E o município de Volta Redonda conta com a Patrulha Maria da Penha que ajuda nesse trabalho de proteção da mulher com medida protetiva”, contou.
Volta Redonda conta com o Centro Especializado de Assistência à Mulher, (Ceam) que oferece apoio jurídico, psicológico e assistencial às mulheres vítimas de violência.
O prefeito Samuca Silva, destacou a importância de cada município capacitar e criar políticas públicas resolutivas para o enfrentamento a violência. “O abrigo é a última alternativa para que essa mulher sobreviva, após ter seus direitos violados. Nós como gestores temos que criar alternativas para o enfrentamento a violência. O abrigo regional é uma rede que necessita da colaboração de todos os municípios envolvidos para fortalecer essas políticas públicas para as mulheres”, disse.
Segundo Mariana Pimenta, assistente social, a palestra foi esclarecedora para compreender a extrema importância do abrigo. “Conseguimos compreender que precisamos trabalhar no fortalecimento e atendimento a mulher vítima de violência. Esse trabalho deve ser acompanhado por toda a rede de assistência, junto aos outros órgãos responsáveis. Estamos felizes pela conquista para nossa região, pois sabemos da relevância do trabalho”, contou.
A ‘Casa Abrigo de Permanência Breve’, é o local onde ficam provisoriamente mulheres que correm o risco de serem assassinadas por seus maridos, namorados ou companheiros. Atualmente espaço conta com 12 vagas para mulheres e seus filhos. As vítimas poderão ficar no local por um período de até 15 dias e contarão com assistência jurídica e psicossocial. Para a psicóloga Waleria Regina Coutinho Gonzalez, existe todo um processo para que essa medida seja tomada.
“A mulher que fica no abrigo fica isolada do mundo. Sem acesso a nada, por isso é importante esse contato. Muitas estão com filhos que também são vítimas de violência, estão traumatizados. Nós temos que ajudar para que essa mulher volte a ter uma vida saudável”, disse.
Por Maria Clara Sales com foto Gabriel Borges
Ponte Alta, bairro tem alta concentração de comércio na via principal
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- Publicado em Sexta, 18 Maio 2018 08:59
Ponte Alta, bairro tem alta concentração de comércio na via principal
Bairro tem cerca de 4 mil moradores, e assistência profissional para empresas
O bairro Ponte Alta em Volta Redonda, com cerca de 4.193 habitantes (Censo IBGE 2010), 24 ruas e duas avenidas, tem 70,6% de moradores na faixa etária de 15 a 64 anos, 16,9% de jovens( 0 a 14 anos) e 9,1% de idosos com mais de 65 anos. A Avenida Sérgio Braga que vai até a divisa com Barra Mansa recebe maior concentração do seu comércio diversificado. Concessionárias de veículos, empresas que oferecem de equipamento industrial a montagem para qualquer tipo de comércio são atrativos do bairro.
“O bairro é predominantemente de comércio, pouco residencial. É um cartão de visitas para quem chega a nossa cidade, porta de entrada para os vizinhos. Todo o investimento público aqui é muito bem vindo para uma boa imagem porque ficamos muitos anos esquecidos. Temos muita esperança com o governo do prefeito Samuca Silva que está olhando pelos bairros”,diz o comerciante José Braz, 63 anos. Ele informou que chegou nos anos 70, quando o movimento era bem menor.
O vendedor Dione de Araújo, 27 anos, é direto: “Quem deseja montar o seu comércio, não precisa procurar em outro local, perder tempo. Vem aqui na Ponte Alta que temos tudo para o seu comércio, de montagem, assistência técnica à venda dos equipamentos”, comemora.
São agências autorizadas nas vendas de veículos novos e seminovos de várias grandes marcas, corretora de seguros, lojas de portas de madeiras, bancos, mesas, balanças industriais, balcões e fornos, projetos e montagem industrial para todo tipo de comércio, fabricação inox galvanizado, vidros automotivos, auto escola, vendas de computadores, material elétrico, choperia, padaria e bares, além de supermercado, uma rede paulista que emprega 135 funcionários.
“O grupo tem mais de 50 lojas em São Paulo e já vamos comemorar o 6º ano em Volta Redonda. E por ser uma via de entrada e saída da cidade, os patrões estão satisfeitos com o investimento porque a clientela vem aumentando com a visibilidade que temos”, diz Weverton Palmeira, gerente da grande rede de supermercado.
Saudoso dos tempos em que viu o bairro nascer, hoje aposentado da antiga estatal CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), o mineiro de Rio Preto, Geraldo Joaquim da Costa, 75 anos, fala dos tempos difíceis superados:
“Isto aqui era puro mato, poucos barracos. A animação veio com o forró do Zé Arlindo que mudou de local três vezes, os bares Mineirinho e Zuretão. Onde era Siderlândia, era uma ilha. Para chegar aqui, na Ponte Alta, usei muito uma balsa para atravessar o rio Paraíba. Não tinha nem a fábrica de cal. Há 60 anos não dava para imaginar que iria desenvolver tanto como a Ponte Alta é hoje”, destaca Geraldo Costa. Ele conta que a opção era vim de moto (lambreta), bicicleta, cavalo ou a pé pela Avenida Presidente Kennedy que dá acesso ao Ano Bom, em Barra Mansa.
Este crescimento do comércio no bairro é atestado por outros comerciantes e empresários “O bairro é muito bom, tem uma segurança permanente”, alega Fernando Gomes, há 2 anos com uma empresa de bateria. Há cerca de 36 anos no mesmo endereço comercial,Hamilton Sampaio Filho, que mora em Barra Mansa, afirma ‘estar satisfeito’ com a procura dos clientes pelos seus produtos, portas residenciais e comerciais de madeiras nobres, com a produção vendida em todo o sul fluminense.
As ruas de nomes mais conhecidas são, Tirana, Trieste, Patrício Galdeano, Berlim, Bucareste, Duque Umbelina Ferreira, Oslo, José Miguel, Dom Pedro I, Dom Pedro II, Avenida Eulampio da Silva, Sérgio Braga, Miguel da Fonseca Rego, Osmarino de Oliveira Novais, Zurique, Vice-Prefeito Wilson Paiva. Os imóveis são valorizados pelo mercado, sendo que apartamentos de 3 quartos, suíte, garagem(uma vaga), são vendidos por R$ 215 mil a R$ 250 mil.
Texto de Afonso Gonçalves com fotos de Evandro Freitas
Volta Redonda promove caminhada em prol de crianças e adolescentes
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- Publicado em Sexta, 18 Maio 2018 17:57
Volta Redonda promove caminhada em prol de crianças e adolescentes
Evento em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil reuniu cerca de 200 pessoas na Vila Santa Cecília
Cerca de 200 pessoas participaram na manhã desta sexta-feira, dia 18, de uma caminhada em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil em Volta Redonda. O evento aconteceu no bairro Vila Santa Cecília e foi realizado pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e entidades governamentais e não governamentais cadastradas no CMDCA.
“Muito importante estarmos todos mobilizados nessa luta em defesa das crianças e dos adolescentes. Nós da Smac estamos comprometidos com essa causa. O prefeito Samuca também está conosco, e não tem poupado esforços para a melhoria dos serviços destinados a garantia de direitos da nossa população, sobretudo das nossas crianças e adolescentes”, comentou o secretário municipal de Ação Comunitária, Marcus Vinícius Convençal.
Ao som de uma bateria de materiais recicláveis tocados por crianças, os participantes da caminhada saíram da Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília, seguiram pela Rua 16, contornaram a Praça Brasil e concluíram o trajeto chegando à Praça Rotary, embaixo da Biblioteca Municipal Raul de Leoni.
“Os jovens que foram vítimas de abuso têm que denunciar as pessoas que fizeram isso, porque se não elas podem fazer mais coisas ainda com outras crianças”, comentou um menino de 11 anos, que participa de atividades do Cras São Carlos e esteve na caminhada, segurando um cartaz que ele desenhou e mostrava uma criança com uma faixa escrita ‘silêncio’ na boca.
Também participaram do evento secretários municipais e representantes de autarquias, além da população em geral. Todo o trajeto foi acompanhado por uma equipe, viaturas e motos da Guarda Municipal.
“Além da caminhada, conseguimos promover uma intervenção cultural da Fundação CSN aqui na praça da biblioteca, onde o público pôde conferir uma apresentação de expressão corporal”, explicou o secretário Marcus Vinícius.
O prefeito Samuca Silva destacou a mobilização da administração municipal e das entidades em dar mais destaque para um tema tão importante. “Todos tem que fazer a sua parte. Temos que proteger nossas crianças e adolescentes. Em Volta Redonda, temos uma estrutura pronta para ajudar as famílias e prestar o atendimento necessário”, comentou Samuca.
Data é lembrada pelo caso Araceli
No dia 18 de maio de 1973, uma menina capixaba de Vitória (ES), foi sequestrada, espancada, drogada e sofreu abusos sexuais. Seu corpo apareceu seis dias depois desfigurado. Os agressores jamais foram punidos.
O movimento em defesa dos direitos de crianças e adolescentes conquistou a aprovação da Lei Federal 9.970/2000 que instituiu o 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Criança e Adolescente, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira.
Por Raphael Martiniano, com fotos de Gabriel Borges. / Secom VR
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