Reunião debate sobre regularização de eventos públicos e particulares
Oficial do Corpo de Bombeiros foi o palestrante durante encontro para esclarecer padrões e regras
Extintores, saídas de emergência, iluminação de emergência e documentos legais, são apenas algumas das exigências que o Corpo de Bombeiros faz para a realização de eventos públicos ou particulares. Esta e outras explicações foram apresentadas durante uma reunião com os secretários da Prefeitura de Volta Redonda, realizada na tarde desta segunda, dia 9, no auditório do Palácio 17 de Julho. A convite da SMDET (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo), um profissional do Corpo de Bombeiros tirou dúvidas, comentou sobre certificados e alvarás, e relembrou casos graves de acidentes em estabelecimentos, que não funcionavam conforme as regras de segurança, como o caso da Boate Kiss (no Rio Grande do Sul), que matou 242 pessoas.
O major Anderson Cardoso Santos Silva, sub-comandante do 22º GBM (Grupamento de Bombeiro Militar), foi o palestrante. “Não basta saber só a entrada do evento, é preciso que todos saibam e que esteja bem identificada a saída de emergência. Infelizmente, nós todos, de uma forma geral, esperamos acontecer algo para depois tomar providências. Hoje temos muitas leis, que infelizmente, só surgiram depois de casos gravíssimos e com muitas vítimas, tanto no Brasil quanto pelo mundo”, comentou, citando como exemplos o caso da Boate Cocoanut Grove (1942, nos Estados Unidos), que resultou na morte de 492 pessoas; e também o acidente no Gran Circo Norte-americano (1961), com 500 mortes.
Joselito Magalhães, secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, comentou sobre a preocupação na realização de eventos. “A prefeitura se preocupa com a regularização dos eventos que acontecem na cidade, tanto com os eventos que são realizados por nós, como também pelos eventos particulares. É preciso estar atento aos documentos e aos órgãos de segurança competentes”, destacou Joselito Magalhães.
O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, falou sobre a segurança. “Sem dúvida nenhuma é uma preocupação. A segurança deve estar em primeiro lugar. Não é só questão de documentação, que é legal e imprescindível, mas sim a questão de vidas que estão ali. Todos os procedimentos devem ser seguidos e ter o aval de todos os órgãos de segurança competentes”, frisou Samuca Silva.
Por Simone Freitas - SECOM/VR