‘Família Acolhedora’ visa melhorar vida de crianças em situação de vulnerabilidade
Serviço ajuda crianças e adolescentes afastadas das famílias por medida protetiva
Com objetivo de dar mais qualidade de vida para crianças e adolescentes, que vivem em vulnerabilidade social, a Prefeitura de Volta Redonda oferece o serviço ‘Família Acolhedora’. O objetivo é preparar famílias para acolherem por um determinado período, crianças e adolescentes que foram afastadas provisoriamente do convívio de seu lar de origem, por meio de medida protetiva.
O projeto, uma iniciativa do Governo Federal, beneficiou oito crianças e adolescentes, sendo duas já encaminhadas para adoção e seis reintegradas as suas famílias. Atualmente quatro crianças estão acolhidas através do serviço.
“É a primeira vez que estou acolhendo crianças, é muito bom. Exige dedicação, e tem todo um processo de adaptação tanto das crianças quanto nosso também. Eu tinha na minha cabeça essa ideia de ajudar o próximo. Conheci esse projeto e me capacitei para acolher”, disse Isis Lassarote, que acolhe há três meses dois irmãos, um de 10 anos e outra de 6 anos.
As famílias acolhedoras podem abrigar as crianças e adolescentes por no máximo um ano. A relação entre as crianças e adolescentes com as famílias acolhedoras é afetuosa. Os participantes não podem ter a pretensão de adotar as crianças.
Segundo o vice-prefeito e secretário de Ação Comunitária, Maycon Abrantes, é muito importante a participação das famílias acolhedoras no processo de mudança das crianças e adolescentes. "É fundamental sensibilizar e mobilizar a sociedade para aderir a esse serviço. É uma alternativa a diminuição das questões sociais.” Comentou.
De acordo com o prefeito Samuca Silva, o projeto tem a intenção de fortalecer os vínculos familiares e comunitários das crianças afastadas do convívio de sua família. “Através do projeto, nós oferecemos uma capacitação para as famílias que vão receber essas crianças. É uma oportunidade para as crianças que estão sendo acolhidas, que terão fortalecidos seus vínculos familiares, e também para a família acolhedora, que terá uma experiência especial”, destacou Samuca.
O serviço trabalha na promoção e na transformação na vida de crianças e adolescentes e a reintegração familiar. Os interessados em participar da Família Acolhedora, passa por uma capacitação de seis encontros com a equipe do serviço de acolhimento.
Por Maria Clara Sales, com foto Evandro Freitas Secom – VR